sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Informática | Banda Larga

Silvio Pereira
Consultor GlobalNet
Banda Larga, AJato, Speedy, Virtua,...
Qual é a melhor solução?
Na hora de escolher a melhor Banda Larga tanto para a nossa casa, suprindo à necessidade dos nossos filhos, como para a nossa empresa, nos deparamos com a seguinte dúvida: Qual a empresa de banda larga vamos utilizar? Infelizmente eu diria que inicialmente a escolha deve ser feita analisando a disponibilidade da empresa que oferece o serviço no local. Quando houver mais de uma escolha procure sempre aquela que apresente um índice de satisfação maior, ou seja, consulte as pessoas que já possuem aquele serviço no seu local, a sua necessidade de velocidade, e claro aquela que lhe ofereça uma velocidade maior com um custo menor. Cuidado somente com as promoções que prometem valores iniciais pequenos, que após alguns meses o valor aumenta e necessite permanecer por um período para não incorrer em multas contratuais. Outro fator de decisão é em relação à tecnologia utilizada pelas prestadoras de serviço. No caso do Speedy da Telefônica, foi adotado o par trançado telefônico como meio de transmissão de banda larga usando a tecnologia ADSL, facilitando assim a implantação, pois já possuía a infraestrutura toda disponível dos atuais assinantes. O único problema desta tecnologia é que para ter um bom funcionamento e velocidade necessita estar próximo das centrais telefônicas, o que em alguns casos é o fator limitante. Já a AJato da TVA e o Virtua da NET utilizam a banda larga através de cabo coaxial, o mesmo utilizado pela TV a cabo, possuindo características de velocidade e distancias superiores ao ADSL, facilitando muito oferecer aos assinantes atuais de TV o serviço de banda larga. Como a infraestrutura de telefonia é maior que a de TV a cabo, a base instalada do uso da tecnologia ADSL é muito mais utilizada no Brasil do que a cabo coaxial.
Caso queira utilizar em local que não tenha empresa de banda larga fixa, precise de portabilidade, baixa utilização, a alternativa seria utilizar o serviço através dos sinais digitais celulares (2G ou 3G). Faça sempre um teste antes para ver qual operadora possui melhor sinal no local, quem tiver a antena de transmissão mais próxima provavelmente deverá ser a sua escolha.
No caso empresarial, consulte sempre um especialista, pois a escolha envolve fatores que precisam ser melhores detalhados visando o acesso de informações não só internos como externos à empresa e principalmente a segurança dos dados que serão transmitidos.

Sílvio Pereira, engenheiro de formação com pos-graduação no ITA em Segurança da Informação, trabalha a 25 anos com informática, Consultor especializado em Segurança da Informação, Virtualização e Cloud Computing.
email: spereira@gn2.com.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Informática | Servidor

Silvio Pereira
Consultor GlobalNet
Servidor na pequena e média
empresa, vale à pena investir?
Na minha experiência em trabalhar com pequenas e médias empresas já presenciei muitos questionamentos sobre ter ou não um Servidor. Antigamente ter um Servidor era sinônimo de investir muito dinheiro em um computador que normalmente ficava parado e tinha a única função de armazenar dados. Porém hoje os Servidores das melhores marcas (IBM, HP e Dell) estão com um custo beneficio muito interessante, são equipamentos de altíssima tecnologia, alta disponibilidade e estão servindo para diversas funcionalidades. Um bom exemplo do uso adequado de um Servidor é o armazenamento de dados estarem disponíveis somente para as pessoas autorizadas e de forma organizada tornando muito mais ágil e segura as informações. Outro ponto importante é que devido à centralização das informações, conseguimos manter facilmente cópias de segurança através de rotinas de backup programadas. O sistema operacional de Servidor hoje mais utilizado é o Windows Server da Microsoft, que quando adquirido junto com os Servidores, pode ser disponibilizado uma versão de baixo custo (OEM ou Foundation). Respondendo a pergunta acima, tanto a empresa pequena como a média deveriam investir em um Servidor, pois poderão em curto prazo retornar o investimento evitando as perdas de dados e muitas vezes a fuga valiosa das informações. A configuração ideal de um Servidor deve ser sempre feita por um especialista, procure comprar, ou no mínimo comparar, com os equipamentos de primeira linha (IBM, HP ou Dell), pois estes passam por testes de funcionamento próprios para altíssima disponibilidade e na maioria das vezes o preço é o mesmo dos outros equipamentos que não possuem estas características de vital importância.

Sílvio Pereira, engenheiro de formação com pos-graduação no ITA em Segurança da Informação, trabalha a 25 anos com informática, Consultor especializado em Segurança da Informação, Virtualização e Cloud Computing.
email: spereira@gn2.com.br

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Informática | Desk x Note

Silvio Pereira
Consultor GlobalNet
Desktop ou Notebook?
Qual o melhor local para instalar?
Quando pensamos em comprar um computador, pode surgir à seguinte duvida: Devo comprar um computador de mesa (desktop) ou um computador portátil (notebook)?
A menos de um ano atrás a resposta seria simples, a escolha seria feita pelo preço e o desktop possuía uma grande vantagem. Hoje em dia ficou mais difícil com o aparecimento dos portáteis de baixo custo, porém existem alguns detalhes que podem nos ajudar na escolha, por exemplo: Quando precisamos de telas grandes, alto poder de processamento, uso intensivo de jogos e a mobilidade não é imprescindível, o desktop é imbatível. Se precisarmos de mobilidade, baixo ou médio processamento e não necessariamente de tela de maior tamanho, o notebook pode ser uma boa escolha. É claro que esta receita é simplista e existem notebooks hoje que possuem características de alto desempenho e funções gráficas elevadas, porem sempre terão valores maiores do que os desktops.
Portanto a resposta a primeira pergunta é: Depende das suas necessidades, do que você vai utilizar de software nos dois equipamentos e o quanto esta interessado em investir para ter os benefícios esperados.
Em relação ao melhor local a ser instalado, caso a sua escolha tenha sido pelo desktop e gostaria de ter um certo controle no conteúdo que seus filhos acessem em casa, evitem instalar o equipamento dentro do quarto. O ideal é um local aonde possa estudar e utilizar o equipamento como forma de pesquisa e não somente de divertimento. Caso não seja possível, coloque sempre o monitor em posição que possa ser visualizado a distancia ou quando a porta do quarto é aberta.
Quando a preocupação com o controle não é relevante ou você utilizar um Notebook, usando a rede sem fio (Wi-Fi), procure instalar o ponto de acesso (Access Point) em uma posição mais central aos locais onde o Notebook será utilizado. Oriente a sua operadora de Banda Larga aonde colocar o modem, facilitando a sua instalação e assim evitará problemas de falta de sinal.
No seu escritório ou na sua empresa procure sempre a opinião de um especialista, porque o ambiente de instalação e as necessidades de cada empresa sempre requerem uma analise mais detalhada.
Sílvio Pereira, engenheiro de formação com pos-graduação no ITA em Segurança da Informação, trabalha a 25 anos com informática, Consultor especializado em Segurança da Informação, Virtualização e Cloud Computing.
email: spereira@gn2.com.br

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Informática | Wireless

Silvio Pereira
Consultor GlobalNet
Rede sem fio é segura?
Qual padrão usar 802.11a,b,g ou n?
Como em todos os meus artigos gosto de começar contando um pouco da historia destes produtos maravilhosos de informática que nasceram para ficar e claro como sempre evoluir. A rede sem fio, nos padrões mais populares utilizados atualmente, nasceu após uma evolução das padronizações de freqüências abertas criadas pelo órgão americano responsável (I.E.E.E). Em 1999 foi criado o padrão 802.11a e o 802.11b que trabalham com velocidades de 54 Mbps e 11 Mbps. Apesar de 802.11a ser mais rápido o que mais se popularizou foi o 802.11b devido ao preço e as compatibilidades entre as diversas empresas que o produziram. Em 2000 foi lançado um selo de compatibilidade intitulado Wireless Fidelity (Wi-Fi), tornando-se mais tarde sinônimo desta tecnologia. Em 2001 a cafeteria Starbucks implementou em sua rede o acesso Wi-Fi aos seus clientes. Em 2003 foi criado o padrão 802.11g que trabalhava na mesma freqüência do 802.11b porem atingindo velocidades de 54 Mbps e aproveitando desta compatibilidade para o seu sucesso de utilização. Com a evolução das velocidades para as redes com cabos, em 2006 iniciou-se a criação do 802.11n atingindo velocidades de 65Mbps até 600Mbps. A segurança para acesso a rede sem fio inicialmente era feita através do protocolo chamado WEP, que em 2001 foi considerado inseguro. Já em 2002 foi lançado um novo protocolo de segurança o WPA, que vem evoluindo até os dias de hoje (WPA2) e usado de maneira correta garante uma segurança aos usuários e as empresas que o utilizam. Portanto respondendo a pergunta sobre a segurança de rede sem fios, hoje um produto atual bem configurado, utilizando o protocolo de segurança WPA/WPA2, com senha segura, ou outras tecnologias como o RADIUS, utilizado na maioria das empresas, garante uma utilização segura e é praticamente inviolável pelas técnicas hoje disponíveis e utilizadas pelos Hackers. Já em relação ao qual padrão utilizar, caímos naquele velho problema da informática, chamada “base instalada”. Se você for iniciar hoje uma rede sem fio comprando produtos novos vá para o padrão 802.11n senão compre um produto que disponibilize todas as tecnologias em um só para que você possa fazer aquela conexão sem fio daquele equipamento que vem acompanhando você por algum tempo.

Sílvio Pereira, engenheiro de formação com pos-graduação no ITA em Segurança da Informação, trabalha a 25 anos com informática, Consultor especializado em Segurança da Informação, Virtualização e Cloud Computing.
email: spereira@gn2.com.br