sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A identidade questionada

Silvio Pereira
Consultor
O mundo tecnológico nos faz escravo de senhas, às vezes numéricas simples, complexas e combinadas em alguns casos. Varias entidades, principalmente os bancos, passaram a responsabilidade de manter a autenticidade em sigilo para os usuários dando lhes o trabalho de memorizarem várias senhas numéricas e alfanuméricas e usarem outros recursos para poderem se identificar inclusive quando presentes. As formas de autenticidade ficaram mais importantes do que o próprio cliente e a sua identidade.
Já que somos reconhecidos por estes mecanismos, é importante conhecermos melhor os recursos de autenticidade e exigirmos destas entidades uma melhor segurança. A tecnologia atual possuí basicamente 3 tipos de autenticação: A primeira é através do conhecimento, normalmente são as senhas que memorizamos ou aquelas que deveríamos armazenar de forma segura em algum lugar que poderíamos ter acesso quando necessário. A segunda opção é a de posse, hoje muito usada através de tokens, cartões numéricos ou softwares de segurança fornecidos pelos bancos. A terceira é a biométrica como a leitura da íris, mapeamento da mão ou a impressão digital que hoje é a mais utilizada.
A combinação do uso destes recursos para acessar a conta e fazer movimentações financeiras, possibilita uma segurança mais completa e diminui muito a fraude por falsa identidade. É importante exigirmos destas entidades mecanismos compostos, pois nos garante uma maior segurança. A maioria dos bancos já dispõe destas combinações, principalmente para clientes corporativos, e em alguns casos também disponibilizam para as pessoas físicas, mesmo que isto possa parecer um incomodo no uso diário.
No caso de outros serviços que ainda não utilizam estes recursos compostos como: programas de milhagem, compras efetuadas com cartões de credito pela internet e outros, evitem acessar através de e-mails promocionais recebidos e promoções duvidosas, pois na maioria das vezes tem a intenção de roubar os seus dados e efetuarem a operação de forma fraudulenta em beneficio de outrem.
Se precisarem de esclarecimento ou tiverem alguma duvida sobre esta matéria ou qualquer assunto sobre informática, façam o comentário abaixo.
Sílvio Pereira, engenheiro, pós-graduado no ITA em Segurança da Informação, Consultor especializado em Segurança da Informação, Virtualização e Cloud Computing. E-mail: spereira@gn2.com.br

Desafio

Silvia Vinhas
BandSports
As imagens do vandalismo na apuração do carnaval carioca e depois na Marginal mostram o quanto a força de um grupo pode pulverizar as ações, com perda no foco e total descontrole. O sentimento de destruição que se alastra como erva daninha revela jovens sem limites que se colocam acima do bem e do mal ao vestir uma camisa, seja ela representando uma escola de samba ou um time de futebol. Pessoas de bem, com boa formação e estrutura familiar, se misturam a torcedores desequilibrados pelo próprio desnível cultural, social, e porque não dizer, de oportunidades.
Um ano de trabalho envolvendo milhares de pessoas na construção do enredo se perdem com a atitude de alguns. Quantos times de futebol já não foram prejudicados? Quantos mandos de campo perdidos, estádios fechados pela imprudência e intolerância de alguns? Questionam a segurança, mas o imponderável e elementos surpresa já atingiram em cheio John Kennedy, John Lennon e até o Papa. Qual o nível de tecnologia a ser testado quando se trata do impulso humano ou desumano? Como segurar o disparo dos desajustados? O Brasil é a bola da vez em dois grandes eventos: Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. A segurança será testada, homens e mulheres serão revistados, mas qual a estratégia no controle das massas? O pavio de uma bomba é aceso com um simples fósforo num caminho sem volta. Quando dois grandes clássicos não podem acontecer no mesmo horário porque o efetivo da polícia não se sente equipado para segurar as massas, temos que nos organizar e com urgência. Já estive na linha de fogo da briga de torcidas no final de clássico com minha filha e não me recordo de  situação mais apavorante. Se quisermos preservar as “paixões nacionais”, já passou da hora de pensarmos cientificamente na questão das torcidas organizadas. É pela educação de um povo que reconhecemos um grande país.
Silvia Vinhas é apresentadora dos programas Magazine e Opinião Livre, dos canais Bandsports e TV Unip, respectivamente

Impedimento

Salvio Spinola
Arbitro FIFA
Já citei várias vezes nesta coluna a regra do impedimento, mas no momento, o que mais está em dúvida é a posição de impedimento. Muitos leitores me perguntam o que é a mesma linha. A regra diz que o jogador está em posição de impedimento quando está mais próximo da linha de fundo da meta contrária do que dois adversários. Ou seja, tem que ter dois jogadores adversários dando condição de jogo ao atacante e este atacante pode estar na mesma linha que um ou dois adversários. Mesma linha é o pé, a cabeça e o tronco, excetuando apenas a mão que pode ficar à frente. Tem que olhar lateralmente e ver que o jogador atacante não esteja mais avançado que o defensor. Importante ressaltar também que, se o jogador atacante estiver atrás da linha da bola não há a necessidade de jogadores adversários. Também podendo estar o atacante na mesma linha da bola para não estar em posição de impedimento.
Pergunta de leitores:
O leitor Sérgio Sanches, da Barra Funda, pergunta:
“Todo puxão de camisa é para cartão amarelo?” A maioria das vezes sim, mas depende da jogada e do local do campo onde ocorreu o puxão. Lembrando que se for com muita intensidade pode ser até cartão vermelho.
O leitor Francisco Almeida, da Freguesia do Ó, pergunta:
“Toda mão intencional na bola é para cartão amarelo?” Nem sempre. Depende do local do campo e da jogada. A maioria das vezes é para cartão. Em algumas situações pode ser cartão vermelho, por exemplo, quando impede um gol usando a mão intencional.

Barbas de Molho

Vitor Sapienza
Deputado Estadual
Tenho um amigo que afirma que as pessoas que assistem aos programas de televisão que retratam tragédias, ali encontram um certo consolo. Estranho, não? A pergunta é natural, e esse meu amigo se justifica, dizendo que, ao ver a tragédia envolvendo os outros, o telespectador se consola ao tomar consciência de que “o problema não é com ele”, ou a constatação do “ainda bem que isso não aconteceu comigo”.
Não vou, aqui, condenar os tais programas que exploram a desgraça humana, nem tampouco analisar a postura do telespectador. Também não me sinto em condições de analisar a catarse coletiva que, muitas vezes resulta disso tudo. Vou apenas citar um fato, no caso, o recente conflito ocorrido no Egito, envolvendo torcedores de duas equipes de futebol, que resultou em dezenas de mortes.
Assim que a notícia foi divulgada, a palavra “absurdo” foi o termo mais ouvido para definir a tragédia. Sei que absurdo é, aqui, distante do fato, eu escrever que foi algo “normal” o que aconteceu. Calma, leitor! Foi algo normal dentro da anormalidade, dentro da estupidez que característica o ser humano. Quantos foram os absurdos que temos assistido, todos os dias, nos quatro cantos do mundo? O ser humano está tornando a violência algo natural, rotineiro. A diferença é apenas o lugar onde a estupidez se manifesta.
Depois do fato ocorrido no Egito, comentei com alguns amigos que não estamos imunes a isso. E, uma vez mais, fui contestado. E reafirmo: se não corremos o risco de tragédias iguais àquela, pelo menos devemos ter consciência do perigo representado pelo conflito entre as nossas torcidas organizadas. Pode ser de intensidade menor, mas nem por isso deixa de ser preocupante.
Muita gente sabe da minha vivência junto ao meio esportivo, tanto amador, como no profissional. E, direta ou indiretamente, chega ao nosso conhecimento, fatos envolvendo a torcidas organizadas, fatos que, na verdade, são de conhecimento de todos. No entanto, o que se percebe é que a paixão por uma determinada equipe está se convertendo em fanatismo. E aí está o perigo!
Mais que torcer, mais que adorar, mais que idolatrar atletas, o futebol está formando adeptos movidos pelo amor desenfreado, jovens dispostos a tudo, unicamente para defender algo que não precisa de defesa: a camisa, o nome, o distintivo de uma equipe de futebol.
E isso é algo muito diferente, mais profundo que a “paixão fugaz” do atleta para com a equipe que veste a camisa. Enquanto o atleta sabe que a sua passagem pelo clube é limitada às ofertas que surgem, muitos torcedores mantêm um amor eterno que vai, muitas vezes sendo adubado pelo fanatismo. E é exatamente isso que nos preocupa.
O conceito de “nação” - usado erroneamente pela mídia que atua no esporte - para definir a paixão por este ou por aquele clube, acaba sendo confundido por muita gente. “Nação” é algo totalmente diferente disso. Nele está incluído o direito, o respeito, os deveres e, acima de tudo, a plena consciência do que é cidadania. E não estamos vendo isso nas torcidas organizadas.
Está na hora dos líderes dessas facções pararem para pensar. Está na hora do Poder Público tomar as rédeas da situação. Está na hora de ficarmos atentos à postura dos nossos filhos quando, em grupos, usando a falsa imagem de esportistas, vão aos estádios de futebol. Ou tomamos uma atitude agora, ou depois teremos que lamentar os fatos, e fazermos comparações com a tragédia que acaba de acontecer no Egito. E aí será muito tarde. Tarde e doloroso.
Vitor Sapienza é deputado estadual (PPS), presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informação, ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, economista e agente fiscal de rendas aposentado. Acesse: www.vitorsapienza.com.br

O que as crianças realmente precisam

Você já se perguntou o que seu filho realmente precisa?
Quando as crianças reclamam, ou quando se comportam mal, quase sempre desabafamos:
“Eu as alimento, visto, compro brinquedos, mantenho-as limpas e aquecidas. Levo para passear. O que mais querem, afinal?”
Se elas forem indagadas, dirão: “Queremos você!”.
E estarão traduzindo necessidades essenciais para as suas vidas e para se sentirem felizes.
Conta-se que ao término da segunda guerra mundial, em 1945, a Europa estava em ruínas.
Entre os tantos problemas humanos a serem enfrentados, estava o cuidado de centenas de órfãos, cujos pais haviam sido mortos ou separados permanentemente dos filhos, pela guerra.
A suíça, que tinha se mantido neutra durante a guerra, mandou alguns dos seus profissionais de saúde para ajudar a enfrentar o problema.
Um deles deveria pesquisar a melhor forma de cuidar dos bebês órfãos.
O médico viajou toda a Europa. Visitou muitos tipos de lugares que cuidavam dessas crianças para ver qual obtinha maior sucesso.
Ele viu situações extremas. Em alguns lugares, campos hospitalares americanos foram montados.
Os bebês foram colocados em berços limpos, em enfermarias higienizadas, sendo alimentados em horários regulares com leite especial, por enfermeiras uniformizadas.
Todo rigor de higiene. Todos os cuidados possíveis.
Na outra ponta da escala, nas remotas vilas das montanhas, um caminhão simplesmente encostou e o motorista perguntou:
“Você pode cuidar desses bebês?”
E deixou quase 50 crianças chorando, aos cuidados dos moradores da vila.
Ali, cercados por crianças, bodes, cães, nos braços de uma camponesa, os bebês dependiam de leite de cabra e alimento comunitário.
O médico suíço tinha uma maneira simples de comparar as diferentes formas de cuidado. Ele não pesava os bebês nem a sua coordenação motora.
Naqueles dias de graves enfermidades, ele usava a mais simples das estatísticas: a taxa de mortalidade. O que ele descobriu foi uma surpresa.
Enquanto as epidemias se alastravam pela Europa e muitas pessoas estavam morrendo, as crianças nas vilas estavam se desenvolvendo melhor do que as dos hospitais com todos os cuidados científicos.
Descobriu que os bebês precisam de amor para viver.
As crianças dos hospitais tinham tudo. Menos afeto e estímulos.
Os bebês nas vilas tinham mais abraços e alegria. Com cuidados básicos, se desenvolviam.
Em resumo: os bebês precisam de contato humano e de afeto.
Sem esses ingredientes humanos, podem facilmente morrer.
Você sabia?
·        Que os bebês precisam de contato frequente com a mãe ou com pessoas que lhes dêem muito carinho e calor humano?
·        E que necessitam de troca de olhares, sorrisos e um ambiente colorido e cheio de vida?
·        Que as crianças precisam ser carregadas, balançadas no joelho e acarinhadas?
·        E você sabia que os bebês apreciam os sons como canto e conversas?

Enfim, eles precisam de quem os ame! Eles precisam de você!

PM faz “Operação Refasto” contra arrastões em restaurantes

A Polícia Militar já estava atenta à atuação das quadrilhas que assaltam bares e restaurantes em Pinheiros, Itaim e Morumbi. Os arrastões na Nello’s Cantina e Pizzeria, em Pinheiros, no Clos de Tapas, na Vila Nova Conceição, e na temakeria Makis Palce, no Morumbi - que pertence a uma rede com outras 47 unidades no País -, foram o estopim para o início da “Operação Refasto”. A intenção é evitar que os bairros sofram uma nova onda de assaltos, como ocorreu no primeiro semestre de 2011.
Em uma primeira fase, a “Operação Refasto” terá realocação de policiais dentro da área do próprio 23.º Batalhão, responsável por partes das zonas Oeste e Sul da capital. Entre 18h e meia-noite, eles deverão circular por pontos críticos, onde se concentram os bares e os restaurantes. E terão apoio de quatro viaturas da Força Tática e de outros 24 policiais motorizados, das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam).
Para os clientes, a PM já dá algumas orientações. “A gente pede que as pessoas evitem sair com bens muito caros, aparelhos eletrônicos e dinheiro. Isso realmente chama a atenção dos bandidos”, alerta do capitão Eliel Pedro Thomazi Romero.
Segundo o capitão, porta-voz do 23.º BPM, não está descartada a participação de policiais de outros batalhões da cidade na operação. “Se for necessário, teremos uma segunda fase com apoio do Comando de Policiamento da Capital. Serão deslocadas viaturas de acordo com as análises técnicas na área”.
A PM pretende também fazer bloqueios em ruas da região, abordando os motoristas, o que deve aumentar a fiscalização do cumprimento da lei seca.
“Às vezes, a pessoa é parada para mostrar os documentos do carro e está com uma latinha de cerveja na mão”, ressaltou o porta-voz.
Os policiais ainda deverão procurar os donos de bares e restaurantes para recolher informações e dar dicas de segurança.

Carnaval na Benedito Calixto termina em vandalismo

Festas terminaram com atos de vandalismo, como carros amassados e janelas quebradas
Moradores e proprietários de estabelecimentos comerciais da Praça Benedito Calixto, e de áreas das imediações, afirmam que as festas do Carnaval deste ano, realizadas nos dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro, resultaram em casos de vandalismo, agressão e consumo de drogas no local.  
Em uma das situações, o carro de uma moradora que entrava na garagem do Edifico Helbor Evolution teve os vidros quebrados e a lataria amassada com chutes, ao passar numa aglomeração de foliões. Segundo testemunhas, outros veículos também foram depredados.
O barulho é outra queixa sobre o Carnaval na praça. “Sou fisioterapeuta e precisava dormir na segunda-feira (20) para realizar duas cirurgias na terça (21). Mas, quando cheguei no prédio onde moro, discuti com um grupo de foliões que estava em carros estacionados com música alta. Tive de cancelar os compromissos, pois não consegui descansar”, afirma outro morador do Helbor Evolution.
Estabelecimentos da praça também foram alvos de vândalos. Um restaurante teve a maçaneta de sua porta arrancada, a fachada de uma loja foi pichada e os vidros das janelas de uma agência bancária foram quebrados. O comércio de drogas e os foliões que urinavam sem restrições na praça, devido à ausência de banheiros químicos, completam a lista de reclamações dos moradores.
O relato dos casos será encaminhado ao Ministério Público Estadual, junto a um pedido de cancelamento das festas de Carnaval na Praça Benedito Calixto a partir de 2013.

“Comunistas depois do meio-dia” na Livraria da Vila

O livro, “Comunistas depois do meio-dia”, lançado apenas pela internet pelo jornalista José Luiz Teixeira, passou a ser comercializado pela Livraria da Vila.
Trata-se de uma coletânea de crônicas publicadas originalmente em sua coluna na revista eletrônica “Terra Magazine”, do Portal Terra.
São 41 textos sobre política, jornalismo e costumes de nossa sociedade, todos com um olhar crítico, porém divertido.
“Nas crônicas – explica o autor – sigo a máxima de Gil Vicente “ridendo castigat mores”, ou seja, é rindo, com humor, que se corrigem os costumes”.
Segundo ele, o lançamento foi feito apenas pela internet, sem noite de autógrafos, “para poupar os amigos de mais um chato compromisso social, no qual têm de pegar trânsito, arrumar vaga para estacionar, discutir com flanelinha, ficar na fila...”
É uma leitura fácil e agradável para as férias, indicada para o público em geral e, em particular, para estudantes de Jornalismo e pessoas interessadas pela política.
Atualmente colunista da revista eletrônica ‘Terra Magazine’, José Luiz Teixeira – morador de Pinheiros (Vila Madalena) há mais de 30 anos - teve passagens como repórter e colunista pelos jornais ‘O Globo’, ‘Folha de S. Paulo’ e ‘Folha da Tarde’, dentre outros veículos.
O livro está sendo lançado pela “Edições Red Oak”.

Faria Lima terá novo sistema de iluminação

Faria Lima terá lâmpadas de vapor metálico, sistema que já foi instalado na Av. Paulista
Após o início da reforma de suas calçadas, a Avenida Brigadeiro Faria Lima deve ganhar em breve outra melhoria no visual: um novo sistema de iluminação. Além de mais econômico, o modelo de lâmpada a ser instalado nos postes da via mantém a intensidade de cores do ambiente durante a noite e aumenta a sensação de segurança para pedestres e motoristas.
O novo modelo de iluminação da Faria Lima será composto por lâmpadas de vapor metálico, que reduzem o consumo de energia elétrica em até 60% e conservam as cores originais do espaço urbano em 80%. O sistema já foi testado em alguns locais da região central da cidade, como a Avenida Paulista, Rua Galvão Bueno e Viaduto do Chá.
Há três anos, a Prefeitura de São Paulo tem substituído a iluminação em pontos com grande circulação de pedestre. No Parque Ibirapuera, o modelo de luminárias escolhido foi o LED, com vapor de mercúrio, que consome menos de 10% da energia gasta por outros sistemas de lâmpadas.
Calçadas
Os trabalhos de reforma das calçadas da Faria Lima começaram no final do ano passado, tendo a conclusão prevista para abril de 2012. Com um investimento aproximado de R$ 7,5 milhões, a obra vai contemplar a acessibilidade, ciclovia no canteiro central e padronização do mobiliário urbano.

OSCAR 2012 - A maior festa do cinema mundial

Preparem-se: o Oscar 2012 já é neste domingo, a partir das 22 horas, direto de Los Angeles
Estamos a menos de 48 horas da maior festa do cinema mundial. Uma festa que fica cada dia mais sem graça, mesmo sendo a maior e a mais importante. O melhor filme será mesmo um páreo duro entre os dois maiores favoritos: A inversão de Hugo Cabret, uma história marcante de visual deslumbrante ambientada na Paris dos sonhos iluminada em cores vivas. O filme ainda conta com o melhor 3D já feito até agora. Mas infelizmente não é tradição da Academia premiar histórias infanto-juvenis, como foi o caso de Avatar e E.T. Portanto, o Oscar deve ficar mesmo com O Artista por sua originalidade, apesar de ser uma produção francesa e americana. Os demais indicados, apesar de excelentes, não são filmes de Oscar. Tão forte e Tão Perto, que estréia hoje, conta a trajetória comovente de um menino superdotado de 9 anos, determinado à solucionar um mistério. Para isso cruza os quatro cantos de Nova York durante os atentados de 11 de setembro.
O melhor ator deve ficar entre o pai desajeitado e inexperiente, interpretado
por George Clooney em Os Descendentes, e finalmente o galã dos anos 20 à La Clark Gable, com seu olhar de toureiro interpretado por Dujardin em O Artista. Brad Pitt em O Homem Que Mudou o Jogo interpreta o gerente de um time de baseball que reinventou o esporte baseado em estatísticas aritméticas. Diferente dos outros times da temporada, negocia jogadores semanalmente. Gary Oldman Espião que Sabia Demais já se superou em ótima atuação por ter feito um dos piores filmes do ano anteriormente em A Garota da Capa Vermelha. Caso Jonah Hill em O Homem Que Mudou o Jogo não surpreender, o melhor ator coadjuvante deve ficar com os veteranos da sétima arte. Se não houver surpresas também apesar de Viola Davis em Histórias Cruzadas no qual interpreta magnificamente uma “escrava” vivendo numa Terra sem qualquer Lei Anti-Rascismo, e Michelle Williams que dispensa explicações por seu papel em Sete Dias com Marilyn, o Oscar deve ficar mesmo com a insuperável Dama de Ferro Meryl Streep. O filme Albert Nobbs que estreia hoje nos cinemas nacionais mostra a grande atriz Glenn Close disfarçada de homem para sobreviver na Irlanda do século XIX. Close já interpretou a mesma personagem nos palcos cuja peça ela mesma produziu. Rooney Mara em Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres está aquém de Noomi Rapace, a mesma personagem do original sueco. Dentre as coadjuvantes o prêmio ficará entre a alegre e bondosa interpretação de Bérénice Bejo em O Artista e a doce e meiga Octavia Spencer em Histórias Cruzadas.
O filme iraniano A Separação por sua vez reinará absoluto entre os
 “estrangeiros”. Rango ganhará o Oscar também por sua originalidade, pois seus maiores concorrentes não passam de derivações animadas.
As outras estreias da semana são: A Mulher de Preto, com o “Harry Potter”
Daniel Radcliff e Habemus Papam. A outra fala sobre a vida de um papa em “O Porto”, local aonde chegou de navio um menino africano amparado em seguida por um velho engraxate.
Rogério Donnini Candotti – http://blogdorogerinho.com  - www.grupo1.com.br

Rebouças em obras faz motorista buscar rotas alternativas

Obras na Rebouças fazem motoristas procurar rotas alternativas para chegar ao trabalho
As obras de reforma no Corredor Campo Limpo-Rebouças-Consolação estão previstas para terminar somente no final deste ano, fazendo com que os motoristas testem ainda mais sua paciência com o trânsito no horário de pico. No entanto, nem todos conhecem as rotas alternativas propostas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que podem, em alguns casos, tornar a via-crúcis diária do paulistano ao trabalho menos sofrível. 
Para quem vai sentido Ibirapuera durante a manhã, o caminho mais indicado para tentar escapar do congestionamento é: Rua dos Pinheiros, Rua Joaquim Antunes e Rua Groenlândia. Já para quem segue rumo ao Centro, a rota com o tráfego menos intenso pode ser Alameda Gabriel Monteiro da Silva, Rua Venezuela e Rua Bela Cintra. Um segundo caminho para se chegar até a região central é passar pelas avenidas Brigadeiro Faria Lima, Cidade Jardim e Europa e, depois, pela Rua Augusta; ou subir a Avenida 9 de Julho.
No final da tarde, as obras sentido bairro no trecho da Avenida Rebouças do corredor também complicam o trânsito. Por isso, é preciso que o motorista que vem da região central já fique ciente do caminho mais indicado: Avenida Angélica, Avenida Doutor Arnaldo, Rua Cardeal Arcoverde e Avenida Eusébio Matoso. Outra rota parte da Cardeal Arcoverde, passando por uma das vias transversais à Rua Artur de Azevedo, que permitirá chegar à Avenida Brigadeiro Faria Lima. A partir dali, o motorista segue sentido Avenida Pedroso de Morais e Praça Panamericana, para cair na Marginal do Pinheiros ou diretamente no bairro do Jaguaré.

Rodoanel: obras da alça de acesso continuam paralisadas

A polêmica continua sobre a paralisação das obras da alça de acesso ao Rodoanel Mário Covas, que custaram aos cofres públicos o montante de R$ 17 milhões, mas não podem ser inauguradas. O caso já foi manchete em vários jornais e inclusive no Grupo 1, que retoma com o assunto.
Como já divulgamos em edições anteriores, a alça de acesso ao Rodoanel ficou pronta em junho do ano passado, com as faixas pintadas no asfalto e as placas de limite de velocidade colocadas – dois meses após a inauguração do Trecho Sul. No entanto, a obra de R$ 17 milhões não pode ser inaugurada. Atualmente, há outra ligação com a Rodovia Régis Bittencourt, aberta com a inauguração do Trecho Oeste (2002), mas é longa, cheia de curvas e feita para baixa velocidade, e que vem causando grandes transtornos e lentidão no encontro das vias. A nova alça é uma ligação direta com a pista expressa da rodovia federal.
Mas a nova ligação não obtém a liberação para o tráfego da concessionária que administra a Régis Bittencourt (Autopista Régis Bittencourt) nem da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O argumento é que ela é insegura, pois há um afunilamento no final da alça, bem no encontro com a Régis Bittencourt. Essa situação exige que os motoristas reduzam a velocidade para entre 40 km/h e 60 km/h.
O problema é que esses veículos vão dividir espaço com os que trafegam na Régis, a uma velocidade de até 90 km/h. “Sob o ponto de vista da segurança, essa geometria apertada no final é totalmente inadequada e pode haver conflito e acidentes”, afirma o engenheiro de tráfego Horácio Augusto Figueira. Ele acrescenta que é necessário um trecho segregado, de cerca de 500 metros, para os veículos ganharem velocidade.
Essa é justamente uma das exigências da concessionária responsável pela rodovia federal. “A liberação para uso será feita quando a responsável pela construção implementar a sinalização adequada e construir a faixa adicional necessária”.
A previsão era que a abertura levasse pelo menos mais dois meses, no entanto, já estamos quase no final do ano e nada foi feito. Um novo projeto da Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa) - responsável pelas obras do Rodoanel - foi aprovado pela ANTT e pela Autopista. Para viabilizar mais rapidamente, não será preciso de imediato a construção de uma outra faixa, mas os caminhões e ônibus não poderão usar a nova ligação.
“Para que seja liberada a primeira etapa há a necessidade que o empreendedor conclua as atividades previstas para viabilizar a nova sinalização e implementar os dispositivos de segurança”, informa a ANTT. “Para a segunda etapa (veículos pesados), por ser necessária a implementação de uma terceira faixa no local, o empreendedor deve ainda apresentar um projeto”.
Segundo a Dersa, não houve erro no projeto de engenharia, que foi apreciado e aprovado pelas autoridades federais antes das obras. A empresa, ligada ao governo estadual, atribui a demora à concessionária, que teria pedido para adiar a abertura, pois faria melhorias no asfalto. Depois, a Autopista Régis Bittencourt teria modificado as exigências para a abertura. “Fizemos um primeiro projeto de sinalização que eles aprovaram, mas depois pediram adequações. Estamos no terceiro e agora não vai mais mudar. Faremos as intervenções para abrir...”, disse o engenheiro da Dersa Pedro Silva.
A empresa diz que não pretende abrir o acesso para o tráfego de caminhões e, portanto, a nova faixa é desnecessária, jogando 17 milhões na lata do lixo, contribuindo assim para mais uma farra com o dinheiro público...

Sustentabilidade ambiental - Empresa aposta em soluções para paisagismo

Imagem Rodolfo e Christiane (Evelyn Müller)
Novos conceitos de paisagismo são empregados para uma maior sustentabilidade ambiental prevendo um futuro mais promissor para as novas gerações.

Um dos projetos de paisagismo de autoria da equipe da empresa Rodolfo Geiser Paisagismo e Meio Ambiente, ficou por conta do Kuriuwa Hotel, localizado em Monte Verde/ MG. Trata-se de uma área com cerca de 24.000 m², em grande parte, já recoberta de vegetação nativa e exótica. O projeto de arquitetura leva a assinatura de Raul di Pace, que previu a construção de um edifício sede e cerca de 20 chalés, distribuídos na área, que é bastante íngreme. “Nosso desafio foi colaborar na locação dos chalés, projetar a circulação e acessos aos mesmos, de maneira que toda a circulação além de confortável  implicasse também na máxima preservação ambiental”, afirma o engenheiro agrônomo Rodolfo Geiser.
Plugado na sustentabilidade
Em seguida, áreas sem vegetação, previamente existente, foram ajardinadas com canteiros de herbáceas, arbustos e também algumas árvores ornamentais. O acesso aos chalés em função das condições naturais onde se encontra, tiveram diversas soluções, inclusive pontes e caminhos elevados em deck para manter a permeabilidade do terreno.
Rodolfo Geiser Paisagismo e Meio Ambiente
Fundada em 1987 e administrada atualmente pelos sócios Rodolfo Geiser, engenheiro agrônomo e Christiane Ribeiro, arquiteta. Todos os projetos são assinados por ambos profissionais formando uma composição com um arquiteto e um engenheiro agrônomo.
Atualmente, a empresa está projetando um jardim de edifício residencial para a empresa Adolpho Lindenberg. Além disso, a Rodolfo Geiser realiza o projeto de paisagismo do SESC Birigui no ESP, cinco estações para uma nova linha do Metrô em São Paulo, projeto para o estádio Arena Recife (PE) para a Copa de 2014, um parque residencial com 20 hectares na região de Londrina, (PR), a nova fábrica da GM- General Motors em Joinville, (SC) e o paisagismo para o Aeroporto de Nacala em Moçambique.
As obras para Adolpho Lindenberg, SESC Birigui e General Motors prevêem a elaboração do projeto de paisagismo para a obtenção do “Selo Verde”, no caso o LEED, cujos conceitos são incorporados no paisagismo juntamente com o respectivo relatório. Inconformados em ter escritório na zona urbana rodeados de edifícios, a partir de 1998, a empresa transferiu a sede da empresa  para o 'Parque Geonoma', em Bragança Paulista, interior de SP. O Parque foi projetado pelos próprios profissionais, tendo em vista aspectos paisagísticos, ecológicos e botânicos, possibilitando acompanhar o crescimento da vegetação e suas nuances fenológicas no cotidiano.
Oziete Trindade

Papel alumínio: mil e uma maneiras de usar

O papel mais popular que existe na cozinha tem mais utilidade do que apenas ir ao forno. O Arteblog ensina outras 10 utilizações para esse material. Veja como:
Afiar tesoura e faca
O papel alumínio pode ajudar você a recuperar aquela tesoura ‘cega’ que há tempos está jogada de lado. Pegue um pedaço de papel, amasse e use a tesoura para cortar o papel. Repita o processo até 10 vezes, sua tesoura ou faca irá cortar tudo.
Adeus goteira
Apareceu uma goteira e não tem como arrumar no momento? Cubra o furo com papel alumínio. Como ele é impermeável e moldável, irá segurar se a chuva chegar.
Sem cheiro forte na geladeira
Ninguém gosta de abrir a geladeira e sentir aquele cheiro forte da cebola que não foi usada, não é? Então cubra a cebola com filme plástico e depois com uma folha de papel alumínio. Além do cheiro não sair, a cebola manterá sua umidade como se tivesse sido cortada no ato que for usar.
Economize ferro
Quer economizar ferro de passar, energia e suas mãos? Cubra a mesa de passar roupa com papel alumínio deixando a parte brilhante para cima. Por cima do papel coloque um lençol ou tecido de algodão. O alumínio irá refletir o calor e só de passar um lado da roupa o outro já ficará liso também.
Sem veda-rosca
O parafuso ou a porca não estão bem encaixados? Enrole papel alumínio. Ele fará a pressão necessária para que fique tudo bem preso.
Achamos a resposta
Se você, como muitas pessoas, sempre se pergunta qual o lado do papel alumínio que se deve deixar em contato com os alimentos que vão ao forno, não se preocupe mais! Nós achamos a resposta! O lado correto é o lado mais brilhante por ser também a parte mais lisa. Assim a carne não irá grudar e tudo ficará bem assado.
Na maior limpeza
Pouca gente usa, mas o papel alumínio realmente serve como um ótimo protetor de sujeira no forno e no fogão. Forre o forno e fogão com ele sempre que for assar, fritar ou fazer algo que possa sujá-lo.
Fruta fora da geladeira durando muito
O papel alumínio conserva a umidade natural das frutas, então se não quer mantê-las dentro da geladeira você pode envolvê-las em papel alumínio que sua duração será tanto quanto se elas estivessem na refrigeração.
Limpa sujeira difícil
Grudou no fundo da panela ou na assadeira e não sai? Amasse um pedaço de papel alumínio e esfregue. A sujeira irá se soltar com facilidade.
Cone multiuso
Precisa de um funil ou mesmo de um saco para confeitar? Faça com o papel alumínio. Ele é moldável e impermeável, assim ganha qualquer formato e não suja suas mãos.

Zona Oeste é o “foco” principal para mosquitos e pernilongos

Moradores afirmam que o mato alto e o acúmulo de entulho nas margens do Rio Pinheiros são as causas principais para a proliferação de mosquitos e pernilongos.
Nesta época do ano, devido à chegada do verão, a população sofre com os ataques constantes de mosquitos e pernilongos. Devido à proximidade com o Rio Pinheiros, os bairros da zona Oeste são os mais visados pelos incômodos insetos, que não deixam sequer as pessoas dormirem tranquilamente, principalmente nas noites mais quentes da estação.  
Nas regiões de Pinheiros, Lapa, Alto de Pinheiros, Parque Continental, Vila Leopoldina e Morumbi, próximas à Marginal do Pinheiros, são mais suscetíveis aos incômodos mosquitos. Mas os moradores destes bairros têm uma certeza: o número de mosquitos na região está maior do que nos anos anteriores.
População está amedrontada
“Parece que estou com sarampo”, diz a aposentada Maria Helena Bueno, 68. Todas as manhãs, ela confere no espelho os resultados da luta contra os pernilongos.
“É um negócio incrível, parece mentira. Um surto igual a esse eu nunca mais tinha visto", afirma Beatriz de Queiroz Alves, 66, moradora de uma casa no Alto de Pinheiros há 35 anos.
Para afastar os mosquitos, Beatriz mantém as janelas fechadas e usa spray, velas de citronela, e até um tule -como os usados em véus de noiva- para cobrir as pernas.
Nos dias em que a incidência é maior, usa até um aspirador de pó. “Fazemos uma verdadeira caça ao pernilongo”, afirma.
Moradores e comerciantes afirmam ter medo de que eles transmitam a dengue, apesar de o pernilongo não ser um vetor da doença.
Sujeira é a causa principal
O aposentado Oswaldo Pereira, 65, reclama da falta de controle do rio e da sujeira. “Faz anos que não vejo a área sendo dedetizada” A prefeitura nega que o serviço tenha sido interrompido.
O professor de Ciências do Ambiente da PUC-SP Heitor Zochio Fischer diz que a época é propícia para a incidência de pernilongos.
“Esse período de calor e chuva favorece a reprodução dos mosquitos”, afirma. Segundo Fischer, o ideal para combater o pernilongo, seria fazer o controle dos possíveis locais de criação do mosquito, como poças d'água.
O especialista dá dicas para diferenciar o pernilongo do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
“O Aedes geralmente tem as pernas com as faixas brancas, enquanto o outro já é um colorido mais uniforme”.
A Secretaria Municipal da Saúde, que monitora a quantidade de larvas e mosquitos no Rio Pinheiros, disse que ainda não tem informações sobre um possível surto e pernilongos na região, mas nega que tenha interrompido o trabalho de controle do rio.
A EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), órgão do governo estadual responsável pelo monitoramento das condições do rio, diz que corta o mato nas margens do rio e retira algas, detritos e entulhos, e que o trabalho é contínuo.