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sexta-feira, 23 de março de 2012

Manual acaba com dúvidas sobre nova lei das calçadas

Em vigor desde janeiro, a nova legislação das calçadas já resultou em cerca de 950 multas a proprietários e inquilinos de imóveis. Porém, apesar da penalidade estar mais alta, R$ 300 como valor mínimo, nem todos os paulistanos estão cientes sobre as especificações da regulamentação. Para acabar com as dúvidas dos munícipes, será lançado nos próximos dias um manual com as principais exigências da nova lei. 

Fiscalização já resultou em 950 multas
A cartilha, em 350 mil exemplares, deverá ser distribuída nas sedes das subprefeituras, mas também pode ser conferida pela internet, no endereço:
Por meio de textos explicativos, fotos e ilustrações, é possível se instruir a respeito do novo padrão do passeio público da Capital.
As alternativas de piso que podem ser utilizadas, as medidas corretas das calçadas e os tipos de mobiliários urbanos permitidos também estão entre os itens abordados no manual da Prefeitura de São Paulo. Segundo os agentes de fiscalização, na maioria dos casos, a reforma do passeio é menos onerosa do que o pagamento da multa. 
O proprietário ou inquilino do imóvel em frente a um local com problema deverá pagar no mínimo R$ 300 por metro linear de fachada. Antes, o valor da infração era limitado em R$ 510, aplicado independente da dimensão da área.
Com as novas regras, uma calçada danificada em 20 metros de extensão representará multa de R$ 6 mil, por exemplo. Outra especificação da nova lei é que a penalidade não será entregue somente ao proprietário do estabelecimento com falhas no passeio, sendo estendida ao locatário também.

Marginal Pinheiros ganhará mais duas pontes

Para preservar o Parque Burle Marx, a Prefeitura de São Paulo alterou o projeto viário que previa uma nova ponte sobre o Rio Pinheiros. Agora, em vez de apenas uma alça viária serão duas, que além de gerarem menos danos ambientais, não devem intensificar o tráfego em vias internas dos bairros da região.
Antes da mudança, o projeto anterior previa uma das extremidades da ponte dentro do parque, dificultando a liberação da licença ambiental. Assim, a SPObras, empresa municipal, decidiu pela construção de duas alças, uma para cada sentido da Marginal Pinheiros e posicionadas mais afastadas em relação à área verde do Burle Marx.
As pontes fazem parte da Operação Urbana Água Espraiada, que incluí também o prolongamento da Avenida Chucri Zaidan. No caso da alça sentido Interlagos está prevista uma ciclovia em anexo, com acesso para ciclistas vindos do bairro Chácara Santo Amaro e do parque. Porém, uma ligação com a ciclovia da Marginal não consta no projeto.
De acordo com estimativas da Prefeitura, as obras devem durar dois anos, sendo executadas somente depois da autorização do Conselho de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades). Por sua vez, o órgão não estabeleceu um prazo para anunciar a decisão. O projeto das pontes está orçado em R$ 324 milhões.

Novas estações da Linha 4 podem ser entregues em 2013


Consórcio espanhol será responsável pela 2ª fase da Linha 4, que incluí a Estação Vila Sônia
As obras da Linha 4 - Amarela do Metrô serão retomadas oficialmente a partir de amanhã (24), quando o governador Geraldo Alckmin assina a ordem de serviço para a segunda fase do projeto. A intenção do Estado é que as estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie sejam entregues em setembro de 2013.
A conclusão da Linha 4 - Amarela ficará a cargo do consórcio espanhol Corsán-Corvian Construcción, que receberá R$ 1,58 bilhão do governo estadual. O projeto será dividido em dois lotes, um deles somente para a Estação Vila Sônia, onde está previsto o início de uma extensão até o município de Taboão da Serra e a construção de um terminal de ônibus.
Neste sábado, Alckmin deverá assinar o contrato do outro lote, que incluí as demais estações do ramal. Já a data da ordem de serviço para as obras da Vila Sônia ainda não foi definida pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).

Acidente no Morumbi coloca em dúvida segurança das pontes

Falta de manutenção em estruturas viárias coloca população sob risco
Desde a queda de um pedaço da Ponte do Morumbi no dia 10 de março, os motoristas paulistanos estão receosos quanto às condições de outras estruturas viárias da Capital. A queda do fragmento, que interditou uma faixa da Marginal Pinheiros no sentido Interlagos, fez com que a Prefeitura de São Paulo providenciasse uma inspeção técnica de emergência em outras pontes e viadutos.
A queda de um pedaço de concreto da Ponte do Morumbi aconteceu alguns dias depois de o prefeito Gilberto Kassab (PSD) realizar vistoria no Viaduto Pompeia, que teve sua estrutura danificada após incêndio em janeiro. As obras na alça viária da zona Oeste devem terminar em julho.
Segundo especialistas de órgãos como o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) e Instituto de Engenharia, o tempo para que pontes e viadutos comecem a se danificar é de aproximadamente 50 anos. Depois desse período, as alças de tráfego passam a ser desgastadas por infiltrações e constante passagem de veículos pesados.
Em julho do ano passado, a Prefeitura solicitou ao Ministério Público (MP) a extensão do cronograma de reforma de 68 pontes e viadutos da cidade, firmado em 2007 por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). No acordo, a administração municipal se comprometeu a realizar num prazo de dez anos a manutenção das pontes Cidade Jardim, Cidade Universitária e Eusébio Matoso.

Morumbi e Pinheiros lideram casos de roubo a residência

São os bairros que também têm os índices mais altos. O Morumbi teve 22 residências roubadas entre janeiro e o dia 10
Os casos de roubos a residências triplicaram no Morumbi, zona sul de São Paulo, nos dois primeiros meses deste ano em comparação com igual período de 2009. Foram 30 casos contra 10. O Jornal Folha de S. Paulo obteve os números de ocorrências desse tipo em 20 delegacias de bairros nobres da capital. Em 12 dos distritos policiais houve aumento dos casos, mas há regiões com queda significativa, como os Jardins. No total, são 132 ocorrências no primeiro bimestre de 2009 contra 136 neste ano.
Os dados mostram que no primeiro bimestre deste ano ocorreram 22 roubos a residências na área do 34º DP (Morumbi). No mesmo período do ano passado, foram registrados 3 casos.
As casas do bairro de Pinheiros também são as mais visadas pelos ladrões. O mapeamento revela que, em média, uma casa é roubada a cada três horas e meia. Para representantes do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) de Pinheiros, há falta de policiamento na região. 
Assim como possui dois distritos policiais, o Morumbi também conta com dois Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). A presidente do Conseg do Morumbi, Júlia Titz Rezende, diz que as áreas com maior incidência desse tipo de roubo são o Jardim Rolinópolis, quase na divisa com o Butantã, e a região próxima ao estádio do São Paulo, nas proximidades com a Favela de Paraisópolis.
Quadrilhas especializadas   
Segundo Júlia, a Polícia Militar intensificou o patrulhamento preventivo no bairro, prendeu algumas quadrilhas e sempre faz reuniões semanais para planejar operações contra os ladrões. Ela acrescenta que os moradores também precisam ajudar e tomar algumas precauções, como instalar mais equipamentos de segurança nas casas e ter cuidado ao contratar empregados, procurando sempre obter referências e acesso às fichas de antecedentes.
Já o presidente do Conseg do Portal do Morumbi, Celso Neves Cavallini, de 65 anos, afirma que os ladrões de casas costumam ter informações de suas vítimas. “A PM faz o patrulhamento preventivo, mas é difícil coibir este tipo de crime. Os ladrões são organizados, planejam a ação, sabem onde vão atacar, conhecem a rotina das vítimas, quantos empregados trabalham e quantas pessoas moram na casa”, argumenta.
O levantamento das ocorrências no 34º DP aponta ainda que neste ano a sexta-feira foi o dia preferido dos ladrões para invadir casas do Morumbi que estão na área do distrito. Foram seis casos registrados. A Polícia Civil registrou quatro roubos às terças-feiras; quatro às quintas-feiras; quatro aos sábados; dois às segundas-feiras; um na quarta-feira e um domingo. Já no primeiro bimestre de 2009, dos três roubos na região do 34º DP, um foi em uma segunda, um na quarta e um no sábado.
Cavallini cita como exemplo de informação privilegiada o roubo à casa do apresentador Silvio Santos. Segundo ele, os bandidos sabiam com detalhes chegar à residência do dono do SBT. “Eles entraram pelo Colégio Pio XII, caminharam até a casa das freiras e pularam o muro da casa de Silvio Santos. Meus filhos estudaram no colégio. Participei de muitas festas lá. Eu não conhecia e pouca gente conhece esse caminho”, disse.
Ao contrário do Morumbi, os roubos a residências diminuíram nos Jardins, zona oeste, passando de quatro, no primeiro bimestre de 2009, para nenhum em janeiro e fevereiro deste ano. Situação semelhante ocorreu em Perdizes. Foram cinco casos em 2009 e só 1 neste ano.
Movimento contra a violência
Vestidos de camisetas brancas customizadas, apitos, panelas e cartazes com imagens de filmes “Pulp Fiction” e “Laranja Mecânica”, moradores de bairros nobres de São Paulo, entre eles Morumbi, Pinheiros, Jardins e Itaim Bibi protestaram por mais segurança.
O movimento, convocado pelo Facebook, reuniu cerca de 260 pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar.
O grupo se reuniu no Parque do Povo. Aos gritos “Queremos paz! Queremos proteção! Queremos viver sem medo de arrastão”, os manifestantes soltaram balões brancos.
Dicas de segurança
- Ao chegar ou sair de casa, observe os arredores e veja se não há pessoas estranhas. Na dúvida, dê uma volta no quarteirão.
- Durante viagens, peça para um vizinho recolher as cartas e jornais deixados no imóvel. Não deixe que objetos de valor sejam vistos por quem está na rua. Isso chama a atenção dos criminosos.
- Crie com os vizinhos uma “rede de vigilância”, em que todos estão atentos a estranhos na rua.

JK Iguatemi: Justiça veta inauguração

O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a inauguração da nova unidade do Shopping Iguatemi, no Itaim Bibi (zona Oeste), que ocorreria no mês que vem.
O que a Promotoria questiona é o fato de o shopping anunciar seu lançamento sem ter cumprido a Certidão de Diretrizes e sem ter alvará de funcionamento, nem vistoria do Corpo de Bombeiros.
No cruzamento de duas importantes avenidas - Nações Unidas e presidente Juscelino Kubitschek -, será o maior polo gerador de tráfego da região.
Nessa condição, segundo a lei, ele precisa seguir determinações da Certidão de Diretrizes da Secretaria Municipal de Transportes antes de conseguir o “habite-se” e poder funcionar.
O empreendimento se define como “o maior complexo de uso misto do país”, com área de 427.767 m² e 7.777 vagas de estacionamento. Só o shopping terá 190 lojas e previsão de receber 20 mil pessoas por dia.
Multa diária
O Tribunal de Justiça de São Paulo deferiu, em segunda instância, liminar que condiciona o funcionamento do complexo à conclusão de obras para amenizar o impacto no trânsito da região.
O pedido havia sido feito pelo Ministério Público. Se descumprida, a multa diária é de R$ 500 mil.
Entre as medidas previstas estavam: readequar a alça da Ponte Engenheiro Roberto Rossi Zuccolo; construir passagens ligando essa ponte a outras vias; construir um viaduto ligando a Avenida JK à pista auxiliar da marginal; construir ciclovia; implantar faixa extra na marginal e novas sinalizações.
Segundo o Ministério Público, nenhuma das obras foi iniciada. A promotora Stela Tinone Kuba, autora da ação, disse que “o trânsito da região virará um caos” se o shopping funcionar sem as obras viárias.
A assessoria de imprensa do Shopping JK Iguatemi respondeu que antes do início do funcionamento do complexo “todas as autorizações pertinentes estarão plenamente atendidas".
Além do shopping, o lançamento de outras duas torres de escritórios previstas no complexo JK Iguatemi também está embargado desde a semana passada.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Rua dos Pinheiros terá fiação enterrada e novas calçadas

A reforma das calçadas da Rua dos Pinheiros no trecho entre a Avenida Pedroso de Morais e a Rua Cunha Gago deve começar até o final deste mês. O novo piso será de concreto, mesmo modelo em instalação na Avenida Brigadeiro Faria Lima. Mas, as mudanças urbanísticas não param por aí, pois também está prevista outra intervenção de impacto na via: o enterramento da fiação.
O enterramento dos cabos elétricos será executado pela SP Obras, empresa da Prefeitura de São Paulo, somente da Rua Cunha Gago até a Faria Lima. A intervenção faz parte do projeto de revitalização do Largo da Batata, orçado em R$ 146,4 milhões. Os trabalhos na Rua dos Pinheiros serão bancados com parte destes recursos, mas ainda sem previsão de início, conforme a empresa informou à reportagem.
Quanto à reforma das calçadas, as obras serão de responsabilidade da Subprefeitura de Pinheiros, sendo que a primeira extensão a receber as intervenções será entre a Pedroso de Morais e a Cunha Gago. “Nossa intenção é ampliar a melhoria do passeio para trechos das vias transversais à Rua dos Pinheiros”, afirmou o subprefeito Sérgio Teixeira Alves, em reunião com membros da Associação de Moradores e Empresários de Pinheiros (AMEPI), na última terça-feira (6).
Desde o ano passado, a entidade desenvolve projeto sobre a implantação de um bulevar na Rua dos Pinheiros, que inclui também a reforma do piso. A instalação de novas calçadas no trajeto restante da Rua dos Pinheiros, até a Faria Lima, será feita após o enterramento dos fios.
Lixeiras
As ruas dos Pinheiros e Teodoro Sampaio receberão novas lixeiras nas próximas duas semanas, assim como as demais ruas da região. O serviço será realizado pela Inova, concessionária responsável pela limpeza pública.
Na Rua dos Pinheiros serão instaladas cerca de 100 a 120 recipientes. Já na Teodoro Sampaio, o número ficará entre 130 e 150. As lixeiras são instaladas aproximadamente a cada 30 metros, de acordo com a disposição dos postes e das condições de fixação.
Diego Gouvêa

Desapropriação da Chácara do Jockey imediatamente

A Prefeitura de São Paulo decidiu no ano passado declarar de utilidade pública para fins de desapropriação, a área de mais de 150 mil m2 da Chácara do Jockey Club, no bairro do Ferreira, para transformá-la em parque público e esportivo. A campanha há muitos anos vem sendo apoiada e divulgada pelo Grupo 1 de Jornais - Jornal do Butantã, a pedido dos moradores da região, que ficaram inconformados com a notícia de que no local poderia ser erguido um condomínio de prédios de quatro andares, com um total de 648 unidades
Desapropriação
A comunidade agora está preocupada com o negócio que deverá feito por meio de permuta – uma espécie de troca da área, por impostos atrasados e milionários devidos pelo Jockey ao erário público. E mais: segundo juristas, a Prefeitura só tem até o final do ano para efetivar a desapropriação, caso contrário a área deverá voltar ao domínio da entidade, que pode então comercializá-la, atitude temida por todos os moradores. Com um processo de desapropriação em andamento na Justiça, nem o executivo sabe com será fechado o negócio.
O parque até já tem nome: Pequeninos, uma homenagem à escolinha de futebol Pequeninos do Jockey, presidida por José Guimarães Júnior, que nestes 40 anos de existência descobriu inúmeros craques profissionais do futebol brasileiro e do exterior, e que abriga hoje mais de 1.000 crianças de 5 a 16 anos em suas sedes.  
Dívida pública
A desapropriação da área decorre da dívida de IPTU que o Jockey tem com a Prefeitura, avaliada em mais de R$ 150 milhões, além de pendências fiscais como multas por realização de eventos sem alvará e publicidade irregular.  A proposta teve o aval do prefeito Gilberto Kassab, e um decreto de utilidade pública que atesta o interesse da Prefeitura no terreno já foi publicado, mas, como informamos, a Prefeitura tem que correr e se interessar pelo caso, pois restam menos de dez meses para o prazo fatal.
Com um processo de desapropriação em andamento na Justiça, nem a Prefeitura sabe com será fechado o negócio.
Projeto
Segundo o ex-secretário de Esportes Walter Feldman, que apoiou o projeto e foi um dos grandes batalhadores pela sua concretização, as 417 cocheiras e as antigas moradias dos tratadores de cavalos seriam transformadas em alojamentos de atletas em competição ou treinamento no novo parque esportivo. A intenção da Prefeitura é criar uma escola técnica voltada para formação esportiva e instalar equipamentos urbanos para a prática de diversas atividades físicas. Outras informações dão conta que no espaço total de mais de 150 mil metros quadrados, haveria também condições de se instalar a Subprefeitura do Butantã, hipótese já aventada em administrações anteriores.

Canalização do Pirajuçara chega à zona Sul

O prefeito Gilberto Kassab vistoriou nesta segunda-feira (27), as obras de canalização do Córrego Pirajuçara. A inspeção aconteceu na altura do número 5.140 da Estrada do Campo Limpo. No local, estão em andamento obras em 1.420 metros do ribeirão, entre a ponte sobre a Estrada Velha de Itapecerica e a Rua Timborana.
O Pirajuçara já foi canalizado no trecho de 1.100 metros entre a Estrada do Campo Limpo e a Avenida Eliseu de Almeida e também recebeu a construção do Piscinão Sharp, em parceria com o governo do Estado. O córrego, que possui pouco mais de 18 quilômetros de extensão, terá mais dois reservatórios na zona Sul, um no Parque Esmeralda e outro na Rua Canuanã.
Outros 200 metros do Córrego Olaria, afluente do Pirajuçara no bairro do Campo Limpo, também estão sendo canalizados para melhorar o sistema de drenagem da região. Após o término das intervenções, o trecho do Pirajuçara que passa por obras ficará com 11 metros de largura e o Córrego Olaria com 9,5 metros.
A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) concluiu em 2006 a canalização do Pirajuçara na divisa com Taboão da Serra e a construção do sistema viário próximo ao Piscinão Cedrolândia, também conhecido como Eliseu de Almeida. Em novembro de 2010, foi finalizada a recuperação da galeria ao longo da Avenida Eliseu de Almeida, com a recuperação estrutural das paredes laterais, laje de cobertura e revestimento do fundo com peças pré-moldadas de concreto armado.

Paulistanos pagarão mais caro por valets

Prefeitura de SP estima que 90% dos vales estejam irregulares
Para coibir a ação de valets irregulares em bairros boêmios como Pinheiros e Vila Madalena, a Prefeitura de São Paulo deve lançar até o final do semestre um talão com comprovantes do serviço. No documento, constará o CNPJ da empresa, endereço e as informações do veículo. Porém, apesar de ser bem recebida por parte dos paulistanos, a medida poderá representar novos custos para clientes de bares e restaurantes.
Segundo a Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Similares (Abrasel), os gastos para formalização dos valets será repassado ao consumidor assim que a determinação municipal começar a valer, pois será uma cobrança antecipada de 5% sobre o Imposto Sobre Serviços (ISS).
Os talões poderão ser obtidos por meio do cadastro via internet, quando será emitido um boleto para pagamento. O envio do material acontecerá pelos Correios ou pelo Sedex. De acordo com a Prefeitura, 90% dos cerca de 600 das empresas que prestam serviço de manobrista na cidade estão irregulares e, por consequência, não pagam impostos.
No final do ano passado, donos de valets irregulares na Vila Madalena foram detidos pela Polícia Civil, ao terem funcionários flagrados estacionando carros de clientes de bares e restaurantes em via pública. Com a regularização, situações como essa poderão render multas iniciais de R$ 600 a empresas de manobristas, que poderão até ser fechadas. Estabelecimentos que contratarem o serviço de maneira informal também podem receber autuação.

sexta-feira, 2 de março de 2012

CEAGESP - Obra parada deve finalmente sair do papel

A reforma no pavilhão principal da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), com mais de um ano de atraso, deve finalmente agora  sair do papel. A obra vai exigir a mudança dos comerciantes para tendas provisórias e espaços improvisados no estacionamento.
O fim da obra está previsto para março do ano que vem, mas a administração da Ceagesp garante que será feita em etapas, para não prejudicar o comércio.
Construído há mais de 40 anos, a infraestrutura precária do pavilhão, chamado Mercado Livre do Produtor (MLP), compromete a segurança dos comerciantes e compradores. Segundo permissionários, blocos de cimento caíram do teto em cima de caminhões com mercadorias e clientes se acidentaram por causa de buracos no chão. Além disso, o sistema de proteção contra incêndio é defasado, há infiltrações, fiação exposta e ferrugem nas pilastras.
O Ministério Público Estadual também acompanha a situação do entreposto - questionado sobre o atraso das obras, o MPE afirmou que até agora “as diligências estão sendo cumpridas”, e que o “procedimento de reforma está em andamento”.  
Em março de 2010, a Ceagesp colocou telas de proteção no teto do MLP e a interdição total do pavilhão chegou a ser cogitada. Depois de uma vistoria feita pela Subprefeitura da Lapa, que constatou as más condições do pavilhão, o Ministério Público Estadual ordenou reforma imediata.
A CEAGESP vai reorganizar o local da Feira de Flores, dos varejões e das verduras. Os comerciantes da Feira de Flores serão acomodados em uma cobertura localizada no estacionamento E8. Já os comerciantes de Verduras serão locados em uma cobertura próxima ao final do Mercado Livre.
Nos dias 3 e 4 de março, os feirantes dos varejões de sábado e domingo serão acomodados no mesmo local. Para minimizar os transtornos na comercialização, a obra será feita gradativamente. Desta forma, os comerciantes que estarão no espaço em reforma serão acomodados em coberturas próximas ao pavilhão. Quando terminar esta etapa, os feirantes retornarão aos seus locais tradicionais de comercialização. Depois, o grupo seguinte passará pelo mesmo processo.
A obra, estimada em R$ 14,5 milhões, está sendo feita com uma ajuda de custo de R$ 11 milhões do Ministério da Agricultura.

Marginal Pinheiros ganha pacote de obras

Além da expansão da Marginal, pacote de obras prevê novas pontes e ciclovia
A Marginal Pinheiros ganhará mais oito quilômetros de extensão na pista direita sentido Interlagos. O projeto faz parte de um pacote de obras viárias da Prefeitura de São Paulo, orçado em R$ 1,8 bilhão, e tem como objetivo desafogar o trânsito na zona Sul.
O novo traçado da Marginal deve começar na Avenida Guido Caloi, na altura da Ponte Transamérica, onde estão previstas outras intervenções, como três novas faixas de tráfego e uma ciclovia com 3 metros de largura até a Ponte Vitorino Goulart, nas imediações do Autódromo de Interlagos. Também estão nos planos da Prefeitura duas novas pontes, uma sobre o Rio Pinheiros e outra cruzando um dos canais da Represa Guarapiranga. 
Para que a ampliação da Marginal seja viabilizada, terrenos da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), do governo estadual, podem ser repassados ao Município. O empecilho do projeto são as antenas de transmissão, que devem ser transferidas para outras áreas da zona Sul.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Obras (Siurb), o projeto pode ser licitado em até 90 dias. Porém, a execução das obras não será iniciada neste ano, quando termina a gestão do prefeito Gilberto Kassab. Investimentos do Estado também não são descartados.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

PM faz “Operação Refasto” contra arrastões em restaurantes

A Polícia Militar já estava atenta à atuação das quadrilhas que assaltam bares e restaurantes em Pinheiros, Itaim e Morumbi. Os arrastões na Nello’s Cantina e Pizzeria, em Pinheiros, no Clos de Tapas, na Vila Nova Conceição, e na temakeria Makis Palce, no Morumbi - que pertence a uma rede com outras 47 unidades no País -, foram o estopim para o início da “Operação Refasto”. A intenção é evitar que os bairros sofram uma nova onda de assaltos, como ocorreu no primeiro semestre de 2011.
Em uma primeira fase, a “Operação Refasto” terá realocação de policiais dentro da área do próprio 23.º Batalhão, responsável por partes das zonas Oeste e Sul da capital. Entre 18h e meia-noite, eles deverão circular por pontos críticos, onde se concentram os bares e os restaurantes. E terão apoio de quatro viaturas da Força Tática e de outros 24 policiais motorizados, das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam).
Para os clientes, a PM já dá algumas orientações. “A gente pede que as pessoas evitem sair com bens muito caros, aparelhos eletrônicos e dinheiro. Isso realmente chama a atenção dos bandidos”, alerta do capitão Eliel Pedro Thomazi Romero.
Segundo o capitão, porta-voz do 23.º BPM, não está descartada a participação de policiais de outros batalhões da cidade na operação. “Se for necessário, teremos uma segunda fase com apoio do Comando de Policiamento da Capital. Serão deslocadas viaturas de acordo com as análises técnicas na área”.
A PM pretende também fazer bloqueios em ruas da região, abordando os motoristas, o que deve aumentar a fiscalização do cumprimento da lei seca.
“Às vezes, a pessoa é parada para mostrar os documentos do carro e está com uma latinha de cerveja na mão”, ressaltou o porta-voz.
Os policiais ainda deverão procurar os donos de bares e restaurantes para recolher informações e dar dicas de segurança.

Faria Lima terá novo sistema de iluminação

Faria Lima terá lâmpadas de vapor metálico, sistema que já foi instalado na Av. Paulista
Após o início da reforma de suas calçadas, a Avenida Brigadeiro Faria Lima deve ganhar em breve outra melhoria no visual: um novo sistema de iluminação. Além de mais econômico, o modelo de lâmpada a ser instalado nos postes da via mantém a intensidade de cores do ambiente durante a noite e aumenta a sensação de segurança para pedestres e motoristas.
O novo modelo de iluminação da Faria Lima será composto por lâmpadas de vapor metálico, que reduzem o consumo de energia elétrica em até 60% e conservam as cores originais do espaço urbano em 80%. O sistema já foi testado em alguns locais da região central da cidade, como a Avenida Paulista, Rua Galvão Bueno e Viaduto do Chá.
Há três anos, a Prefeitura de São Paulo tem substituído a iluminação em pontos com grande circulação de pedestre. No Parque Ibirapuera, o modelo de luminárias escolhido foi o LED, com vapor de mercúrio, que consome menos de 10% da energia gasta por outros sistemas de lâmpadas.
Calçadas
Os trabalhos de reforma das calçadas da Faria Lima começaram no final do ano passado, tendo a conclusão prevista para abril de 2012. Com um investimento aproximado de R$ 7,5 milhões, a obra vai contemplar a acessibilidade, ciclovia no canteiro central e padronização do mobiliário urbano.

Rebouças em obras faz motorista buscar rotas alternativas

Obras na Rebouças fazem motoristas procurar rotas alternativas para chegar ao trabalho
As obras de reforma no Corredor Campo Limpo-Rebouças-Consolação estão previstas para terminar somente no final deste ano, fazendo com que os motoristas testem ainda mais sua paciência com o trânsito no horário de pico. No entanto, nem todos conhecem as rotas alternativas propostas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que podem, em alguns casos, tornar a via-crúcis diária do paulistano ao trabalho menos sofrível. 
Para quem vai sentido Ibirapuera durante a manhã, o caminho mais indicado para tentar escapar do congestionamento é: Rua dos Pinheiros, Rua Joaquim Antunes e Rua Groenlândia. Já para quem segue rumo ao Centro, a rota com o tráfego menos intenso pode ser Alameda Gabriel Monteiro da Silva, Rua Venezuela e Rua Bela Cintra. Um segundo caminho para se chegar até a região central é passar pelas avenidas Brigadeiro Faria Lima, Cidade Jardim e Europa e, depois, pela Rua Augusta; ou subir a Avenida 9 de Julho.
No final da tarde, as obras sentido bairro no trecho da Avenida Rebouças do corredor também complicam o trânsito. Por isso, é preciso que o motorista que vem da região central já fique ciente do caminho mais indicado: Avenida Angélica, Avenida Doutor Arnaldo, Rua Cardeal Arcoverde e Avenida Eusébio Matoso. Outra rota parte da Cardeal Arcoverde, passando por uma das vias transversais à Rua Artur de Azevedo, que permitirá chegar à Avenida Brigadeiro Faria Lima. A partir dali, o motorista segue sentido Avenida Pedroso de Morais e Praça Panamericana, para cair na Marginal do Pinheiros ou diretamente no bairro do Jaguaré.

Zona Oeste é o “foco” principal para mosquitos e pernilongos

Moradores afirmam que o mato alto e o acúmulo de entulho nas margens do Rio Pinheiros são as causas principais para a proliferação de mosquitos e pernilongos.
Nesta época do ano, devido à chegada do verão, a população sofre com os ataques constantes de mosquitos e pernilongos. Devido à proximidade com o Rio Pinheiros, os bairros da zona Oeste são os mais visados pelos incômodos insetos, que não deixam sequer as pessoas dormirem tranquilamente, principalmente nas noites mais quentes da estação.  
Nas regiões de Pinheiros, Lapa, Alto de Pinheiros, Parque Continental, Vila Leopoldina e Morumbi, próximas à Marginal do Pinheiros, são mais suscetíveis aos incômodos mosquitos. Mas os moradores destes bairros têm uma certeza: o número de mosquitos na região está maior do que nos anos anteriores.
População está amedrontada
“Parece que estou com sarampo”, diz a aposentada Maria Helena Bueno, 68. Todas as manhãs, ela confere no espelho os resultados da luta contra os pernilongos.
“É um negócio incrível, parece mentira. Um surto igual a esse eu nunca mais tinha visto", afirma Beatriz de Queiroz Alves, 66, moradora de uma casa no Alto de Pinheiros há 35 anos.
Para afastar os mosquitos, Beatriz mantém as janelas fechadas e usa spray, velas de citronela, e até um tule -como os usados em véus de noiva- para cobrir as pernas.
Nos dias em que a incidência é maior, usa até um aspirador de pó. “Fazemos uma verdadeira caça ao pernilongo”, afirma.
Moradores e comerciantes afirmam ter medo de que eles transmitam a dengue, apesar de o pernilongo não ser um vetor da doença.
Sujeira é a causa principal
O aposentado Oswaldo Pereira, 65, reclama da falta de controle do rio e da sujeira. “Faz anos que não vejo a área sendo dedetizada” A prefeitura nega que o serviço tenha sido interrompido.
O professor de Ciências do Ambiente da PUC-SP Heitor Zochio Fischer diz que a época é propícia para a incidência de pernilongos.
“Esse período de calor e chuva favorece a reprodução dos mosquitos”, afirma. Segundo Fischer, o ideal para combater o pernilongo, seria fazer o controle dos possíveis locais de criação do mosquito, como poças d'água.
O especialista dá dicas para diferenciar o pernilongo do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
“O Aedes geralmente tem as pernas com as faixas brancas, enquanto o outro já é um colorido mais uniforme”.
A Secretaria Municipal da Saúde, que monitora a quantidade de larvas e mosquitos no Rio Pinheiros, disse que ainda não tem informações sobre um possível surto e pernilongos na região, mas nega que tenha interrompido o trabalho de controle do rio.
A EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), órgão do governo estadual responsável pelo monitoramento das condições do rio, diz que corta o mato nas margens do rio e retira algas, detritos e entulhos, e que o trabalho é contínuo.

Vila Madalena pode ganhar novo Plano Diretor

Novo Plano Diretor será sugerido à Prefeitura, a fim de manter características do bairro
Para tentar preservar a identidade cultural e o comércio da Vila Madalena, moradores em parceria com empresários locais desenvolvem um novo Plano Diretor do bairro para ser encaminhado como sugestão à Prefeitura de São Paulo. No estudo são abordadas questões urbanísticas como controle da verticalização, dimensões das calçadas, transporte e trânsito. 
O Plano Diretor começou a ser discutido depois que um morador por meio de um blog (http://movimentopelavila.com.br) criou um abaixo-assinado solicitando o tombamento do bairro, em virtude da expansão do mercado imobiliário. Para quem mora na Vila Madalena, os novos edifícios ameaçam substituir pequenos imóveis onde funcionam ateliês, bares, restaurantes e lojas de moda. Casas e sobrados onde estão moradores antigos, alguns há mais de 50 anos, também estão na mira das incorporadoras.
A iniciativa de se elaborar novas leis de zoneamento teve o apoio da construtora Zarvos, já com três edifícios em projeto na Vila Madalena. No entanto, moradores e parte dos empresários locais continuam a defender o tombamento como a alternativa mais adequada para preservar as características residenciais, artísticas e boêmias do bairro.

Túnel da Imigrantes desapropriará 1,5 mil casas

A Prefeitura de São Paulo conseguiu cumprir uma etapa importante para viabilizar o polêmico túnel que prevê a ligação da Avenida Jornalista Roberto Marinho com a Rodovia dos Imigrantes. Isso porque a Secretaria Municipal do Verde e do Meio aprovou o estudo de impacto ambiental do projeto, por meio da emissão da Licença Ambiental Prévia (LAP), que poderá desapropriar até 1,5 mil moradias em bairros da zona Sul.
Agora, a São Paulo Obras (SP Obras), órgão municipal responsável pela construção, deverá seguir 29 exigências para a execução do planejamento. Entre as principais especificações a serem cumpridas está a definição das áreas onde a Prefeitura pretende implantar 10 mil unidades habitacionais, destinadas a moradores das favelas desapropriadas para dar lugar ao futuro trajeto subterrâneo.  
O túnel entre a Imigrantes e a Roberto Marinho será a intervenção viária mais cara da história da Capital, ao custo de R$ 2,5 bilhões. No projeto está prevista a implantação de um parque linear de 600 mil m² às margens do Córrego Água Espraiada, o prolongamento da Avenida Chucri Zaidan em 1 quilômetro e alargamento de 48 ruas da Zona Sul. O túnel deve ser concluído em 2014.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Rodoviária da Vila Sônia virou capítulo de novela

A implantação da Rodoviária da Vila Sônia (discutida há 30 anos) virou mesmo capítulo de novela. Pelo que parece, o início das obras tão esperadas pela população há três décadas ficará a cargo da próxima gestão, já que o prefeito Gilberto Kassab só tem olhos no momento para a construção do Itaquerão (Estádio do Corinthians).
Como já noticiamos em edições anteriores, segundo informações da imprensa a Prefeitura tem a pretensão de investir R$ 13 milhões neste ano nos projetos das rodoviárias da Vila Sônia e Itaquera – no Orçamento, porém, colocou apenas R$ 5,5 milhões. As definições estão em licitação aberta, por R$ 5,9 milhões, à empresa que fará os projetos básico e executivo, o estudo de impacto ambiental e os laudos técnicos da obra. 
Mas os moradores e comerciantes do Butantã/Vila Sônia continuam apreensivos com o projeto para a construção do terminal rodoviário na região, já que isto vai significar a desapropriação de inúmeros imóveis, principalmente comerciais, a maioria deles instalados no bairro há mais de 20 anos.
Obra polêmica
O terminal deverá ter 16 plataformas e levará à desapropriação de uma área residencial e comercial de 21.500  m2, equivalente a três campos de futebol. Só o estacionamento terá 13,6 mil m2.
A nova rodoviária deverá abrigar preferencialmente as linhas intermunicipais que utilizam o Rodoanel e as rodovias Régis Bittencourt e Raposo Tavares, como as que ligam a cidade ao Sul do País. Deverá também receber alguns itinerários que usam as rodovias Anchieta, Imigrantes e Castello Branco, além de conexões com cidades do entorno como Taboão da Serra, Embu, Cotia, Carapicuíba e Osasco.
Marcos Bicalho, superintendente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) afirma que a medida é boa porque deve tirar ônibus de vias sobrecarregadas, como a Marginal Tietê.
Citada pela primeira vez em 1978 na gestão de Olavo Setubal (1975-79), a nova rodoviária é uma das duas que o prefeito Gilberto Kassab pretende construir – a outra, em Itaquera (Zona Leste), ainda não tem edital.

Pinheiros ganha semáforo contra queda de energia

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) instalou o primeiro semáforo antiapagão da cidade no cruzamento das ruas Inácio Pereira da Rocha e Simão Álvares. O aparelho, em fase de teste, deve funcionar durante as quedas de energia, situação comum nos dias de fortes chuvas e que prejudica o trânsito, podendo até gerar acidentes.
Segundo a CET, o semáforo tem baterias recarregáveis por meio de rede da AES Eletropaulo, sendo acionadas assim que ocorre um blecaute. Quando entrar em operação, o equipamento não terá as luzes amarelas piscantes, comuns nos sinais de trânsito convencionais quando estes são religados após a chuva.
Os novos modelos de semáforos serão posicionados a cerca de 6 metros de altura em relação à rua para evitar furtos das baterias. A empresa que realizará o serviço é a Serttel, vencedora da licitação no final do ano passado. O contrato de R$ 1,8 milhão assinado com a Prefeitura de São Paulo tem duração de 12 meses.
Além do cruzamento da Inácio Pereira da Rocha com a Simão Álvares, outros 200 pontos da Capital também devem receber os novos aparelhos. A Rua Cardeal Arcoverde está na lista das vias onde serão instalados os próximos semáforos antiapagão.