Silvia Vinhas BandSports |
Faltando
apenas 13 meses para a Copa das Confederações e 25 meses para a Copa do Mundo,
o governo brasileiro intervém na preparação e na prática assume, junto com a
Fifa, a organização do Mundial de 2014. Essa foi a notícia finalmente
necessária para que o Brasil não dê vexame.
A
realidade é que o “chute no traseiro” de Jerome Valcke, secretário-geral da
Fifa, valeu e reflete um reconhecimento do fracasso dos cartolas na gestão do
Mundial. O governo passará a fazer parte do Comitê Organizador Local (COL),
pela segunda vez na história. Essa mesma intervenção foi necessária na África
do Sul, em uma medida de emergência adotada pela entidade. Isso só ocorre
quando há incertezas em relação à capacidade do país-sede em organizar o
evento, o que não deixa de ser um “tapa na cara” de uma gestão inoperante e
enterra de vez a “Copa privada”, pregada por Ricardo Teixeira, que defendia um
comitê sem governo. Mas diferentemente da África do Sul, a Fifa admitiu
fracasso no modelo brasileiro. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, continua com
o discurso de que não há atrasos e a Fifa admite que em algumas sedes as obras
estão dentro do cronograma, mas numa avaliação geral, a urgência de medidas
reflete a realidade. Como a aprovação da Lei Geral da Copa, que foi votada a
contragosto e aprovada a “toque de caixa” pela Câmara, e bate de frente com o
indefinido impasse da permissão de bebidas alcoólicas nos estádios.
Sabe
aquela máxima de que “no final dá tudo certo e que se ainda não deu certo é
porque não chegamos no final?... Pois é. A foto estampada em todos os jornais
com Ronaldo, Bebeto, Blatter, e os agora super amigos Jerome Valcke e Aldo
Rebelo, que até bateram uma bolinha na Suiça, nos enche de esperança...
O
Brasil vai dar um show... tudo de última hora... mas esse é o nosso jeito de
fazer as coisas!
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