sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CPTM: trens carregados e muitas filas


A chegada de mais passageiros, que vinha sendo registrada nos últimos anos, disparou a partir de junho passado, com a integração da Estação  Esmeralda com a Linha 4 – Amarela do Metrô. 
A manobra tornou-se comum entre passageiros da Linha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para lidar com a lotação no trecho de Pinheiros, na Zona Oeste, a Santo Amaro, no Sul.
A Estação Esmeralda ganhou, do ano passado para cá, 181 mil usuários por dia, o maior crescimento em toda a rede de trens e metrô de São Paulo.  O ramal da CPTM passou então a canalizar o movimento proveniente da Linha 5-Lilás, que liga o Capão Redondo ao Largo Treze, e de bairros populosos como o Grajaú.
“A linha nove teve um crescimento muitíssimo forte”, reconhece o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.  O aumento era esperado, mas não na proporção vista. A diferença surgiu por conta do adiamento na entrega da extensão da Linha Lilás. Antes prevista para este ano, a primeira estação do novo trecho, a Adolfo Pinheiro, ficou para 2014 e a das demais dez paradas, até Chácara Klabin, para 2015.
Com o impasse, o que se vê hoje são plataformas e trens carregados na Esmeralda, a partir do fim da tarde. O vagão enche em Pinheiros, restando pouco espaço para quem o espera nas estações Cidade Jardim, Vila Olímpia, Berrini e Morumbi. É uma lotação forte, mas abaixo da que vemos na Linha 3 – Vermelha”, explica o secretário.
Na Morumbi, formam-se ainda filas do lado de fora da estação após às 18h. Considerada “acanhada”, a plataforma não suporta a demanda, e a entrada de passageiros é retida na s catracas. “É mais seguro deixá-los fora da estação por questão de segurança. Estamos avaliando se aumentamos a plataforma ou criamos uma cobertura ao lado da Marginal Pinheiros, onde as pessoas ficam ao relento”, afirma Fernandes.

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