CPMF. Um defunto que assombra!!!
A maioria dos novos governadores eleitos (2011-2014), já telegrafou para Dilma e Sarney, pedindo a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), criada em 1996 e conhecida como “imposto do cheque”. (Cobrava alíquota de 0,35% sobre movimentações financeiras, como pagamentos com cheques e cartões de crédito.
A arrecadação da CPMF na época era de 40 bilhões por ano, e 53% era destinado à saúde. Tanto o governo federal como os estaduais, vezes outras, destinavam muitos menos à saúde, transferindo contabilmente grandes quantias desse imposto para outros setores de seus orçamentos. Foi tão gritante e imoral a forma dessas transferências, que a oposição, no início do governo Lula, conseguiu, no Congresso, extinguir esse imposto, que era provisório, como seu próprio nome diz.
Agora, os proponentes da nova CPMF, governadores eleitos na última eleição, capitaneados por Tião Viana (Acre-PT) e Sarney, presidente do Senado, “et caterva”, querem, porque querem, ressuscitar esse famigerado imposto.
Os empresários unidos com a FIESP, CNI e Fecomércio, pressionam por uma reforma tributária, em vez de novos impostos no governo Dilma. Atualmente temos uma carga tributária que se aproxima dos 40%, inexistente em qualquer outro país civilizado.
Por outro lado, é bom lembrar que já foi instituído recentemente, no governo Lula, o Fundo Social do Pré-Sal, que prevê recursos para a cultura, ciência e tecnologia, combate à pobreza e saúde pública.
Por que mais impostos no governo Dilma?
Oduvaldo Donnini é jornalista para entrar em contato envie um email para: oduvaldodonnini@terra.com.br ou faça um comentário abaixo.
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