sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Apple iCloud – PC e Mac

Silvio Pereira
Consultor
A Apple esta disponibilizando para a sua plataforma iPhone, iTouch, iPad e todos os equipamentos desktops e notebooks Macs um serviço de armazenamento de vídeos,  fotos, musicas e dados na nuvem chamado iCloud.
Todos os dados que o usuário desejar disponibilizar e que forem configurados nos equipamentos através do software iCloud, são armazenados simultaneamente nos servidores da Apple na nuvem e automaticamente sincronizados em todos os outros equipamentos que possuem software iCloud e foram aceitos para este recurso e que usam o mesmo id da Apple.
Os aplicativos (apps) que funcionam em diversas plataformas compatíveis são instalados automaticamente quando feito em um único equipamento e os dados também são sincronizados quando alterados em um ou outro equipamento.

O limite de dispositivos que podem sincronizar não esta determinada, porém a restrição de capacidade de armazenamento de dados do iCloud na opção gratuita esta em 5GB, podendo ser aumentado para 10GB($20,00/ano), 20GB($40,00/ano) ou 50GB($100/ano).
É possível integrar os PCs com o iCloud instalando um painel de controle gratuito no site da Apple que permite este sincronismo.

O software iCloud esta disponível para iOS5 para iPhone, iPad e iTouch e a versão OS X Lion 10.7.2, infelizmente não tento suporte para as versões anteriores. Para os PCs é necessário a versão Windows Vista (SP2) ou Windows 7.
Vejam o video de demonstraçao do iCloud abaixo:

Segue os links importantes:
Se precisarem de esclarecimento ou tiverem alguma duvida sobre esta matéria ou qualquer assunto sobre informática, cliquem na palavra comentário abaixo.
Sílvio Pereira, engenheiro, pós-graduado no ITA em Segurança da Informação, Consultor especializado em Segurança da Informação, Virtualização e Cloud Computing. E-mail: spereira@gn2.com.br

A São Paulo do esporte

Silvia Vinhas
BandSports
São Paulo comemorou aniversário com todas as homenagens mais que merecidas. Neste ano, um fato me chamou a atenção. O esporte deu o tom da alegria e cada vez mais se incorpora ao dia a dia do paulistano. Os cartões postais se transformam com o grande publico. Famílias inteiras prestigiam o movimento que vem da bicicleta, grande estrela das ruas, das mãos na areia, sim, temos vôlei de praia em pleno Ibirapuera, dos pés dos meninos, craques de bola no tradicional Pacaembu. O sol e o calor, um presente precioso em tempos de fortes chuvas, deram o “ar da graça” motivando o embalo da meninada. São Paulo emociona logo de manhã, com os parques movimentados, as ruas lotadas em pleno feriado, praças invadidas. Quase quarenta mil pessoas foram assistir no Pacaembu a oitava vitória do Corinthians na Copa São Paulo, dessa vez contra o Fluminense. A cada gol, fogos de artifícios anunciavam a todos os bairros o resultado. E por que será que eu sabia, mesmo sem ver a partida, quando os gols eram do Corinthians?
São Paulo vibrante não se deixa abater com  lâmpadas que desaparecem de ponte… pelo contrário. Milhares de corredores desfilaram suas bicicletas colorindo o brilho roubado na Marginal. Os esportes náuticos são na Represa  Guarapiranga…Tanta sujeira…mas e daí? Quem sabe a corrida contra o tempo  nos traga de volta o Tietê?
Desde a última virada esportiva que o clima na cidade é outro. A população comemora, aplaude e aprende. A Prefeitura tem ajudado aperfeiçoando estruturas e melhorando o que precisa de ajustes. O complexo esportivo do Ibirapuera entregue no final do ano passado dá gosto de ver. Muita coisa vai mudar até 2014. Uma cultura que está sendo lapidada aos poucos, que passa de pai pra filho. A nova geração de São Paulo terá recursos para crescer e surgir. Afinal de contas, somos a bola da vez no futebol e nos esportes olímpicos. É isso aí, São Paulo, parabéns.
Silvia Vinhas é apresentadora dos programas Magazine e Opinião Livre, dos canais Bandsports e TV Unip, respectivamente.

Justiça obriga Metrô e Via Amarela a ressarcir INSS

Metrô e Via Amarela vão recorrer de decisão da Justiça
A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e o Consórcio Via Amarela, responsáveis pela construção da Linha 4 - Amarela, terão de ressarcir o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O órgão federal emitiu benefícios aos familiares de sete vítimas fatais do desmoronamento do canteiro de obras da Estação Pinheiros, ocorrido em janeiro de 2007.
A decisão foi anunciada pela juíza da 11ª Vara Cível de São Paulo, Regilena Emy Fukui Bolognesi, tendo como base a Lei 8.213/91, que especifica o direito do INSS de reaver valores liberados por consequência de acidentes com origem em negligência de terceiros. Para a juíza, as empresas foram responsáveis pelo ocorrido, já que, segundo ela, o laudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) indicou mais de dez falhas que resultaram no desmoronamento da estação. O valor da indenização ainda não foi calculado.
Sobre a determinação judicial, o Metrô declarou à imprensa que o caso “trata-se de questão sub judice e que se manifestará da decisão”. Já o Via Amarela, afirmou em nota que “a sentença foi objeto de recurso, ainda pendente de julgamento, para que se esclareçam diversos pontos controvertidos”.
Hoje, somente três famílias dos sete mortos no acidente recebem benefícios do INSS. Na instância estadual, o Ministério Público solicita à Justiça o julgamento criminal de técnicos que coordenavam os trabalhos nos canteiros de obras da Estação Pinheiros.

Vila Madalena ganha abaixo-assinado para tombamento

Tombamento tem como objetivo preservar identidade do bairro
Para tentar frear o avanço do mercado imobiliário na Vila Madalena foi iniciada por moradores locais uma campanha a favor do tombamento do bairro. Batizada de "Movimento Pela Vila - Antes que a Casa Caia", a iniciativa já conta com cerca de 1 mil assinaturas em um blog criado exclusivamente para a causa.
O principal objetivo do manifesto é evitar com que o crescimento do setor imobiliário descaracterize o comércio e a identidade cultural da Vila Madalena, principal ponto da boemia paulistana.
O fotógrafo e morador Fernando Costa Netto é quem coordenada o movimento http://movimentopelavila.com.br . "Tentaremos alcançar 6 mil assinaturas que serão encaminhadas ao prefeito Gilberto Kassab", ele afirma.
Segundo moradores que apoiam a campanha, as principais consequências geradas pela proliferação de grandes edifícios são a intensificação do trânsito e a impermeabilidade do solo que favorece enchentes.
 No entanto, arquitetos e urbanistas e membros de órgãos destinados à proteção do patrimônio histórico  – Condephaat, Estado e Conpresp, Município –  consideram difícil o tombamento da Vila Madalena ser viabilizado, por falta de argumentação técnica. De acordo com eles, o caminho mais indicado seria a revisão da legislação urbana do bairro.

Dia Nacional de Combate à Hanseníase

Anualmente, o Ministério da Saúde faz do último domingo do mês de janeiro o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hanseníase (29 de janeiro).
De acordo com o Ministério, em 2005, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu como estratégia global a detecção precoce de casos e garantia de oferta de tratamento com poliquimioterapia (PQT), que combina três medicamentos antibióticos e é fornecido gratuitamente pelo governo brasileiro.
Ainda assim, existem novos casos da doença e a discriminação também persiste. A doença tem cura, mas é preciso realizar o diagnóstico corretamente.
A hanseníase é uma infecção causada por um bacilo descoberto em 1873 na Noruega, pelo médico Amaneur Hansen. Diz-se que é uma das doenças mais antigas de que se tem notícia: as referências mais remotas são de 600 anos antes de Cristo.
O preconceito também vem de longe. Por muitos e muitos anos, pessoas acometidas pela doença eram excluídas do convívio social. Derrubar o preconceito e reduzir o número de casos ainda é uma necessidade em países como o Brasil.
Iniciando rapidamente o tratamento, evitam-se quaisquer sequelas graves, como úlceras e deformidades, especialmente nas mãos e nos pés.
Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são manchas mais claras em qualquer área da pele, com adormecimento na área das manchas que, com o decorrer do tempo, pode atingir as extremidades, levando a amputações espontâneas.
Esse adormecimento ocorre pela diminuição da sensação de dor, pois o bacilo acomete os nervos. Essas são as manifestações mais comuns: primeiro, perde-se a sensibilidade térmica e por fim, o paciente perde totalmente a dor.
A transmissão de pessoa para pessoa ocorre pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros). O bacilo causador da doença tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas adoecem. A maioria consegue se defender naturalmente contra o bacilo.
O tratamento, conhecido como poliquimioterapia, combina o uso de três medicamentos antibióticos e é fornecido gratuitamente pelo governo. Logo que a pessoa doente inicia o tratamento, ela deixa de transmitir a doença, por isso não há necessidade de mantê-la isolada, afastada do trabalho ou de suas atividades cotidianas.
Christiana Blattner é médica dermatologista e diretora técnica da Dermatolaser

Região Sudoeste é campeã em furto de veículos

Segundo levantamento do Infocrim, sistema usado pelas polícias para mapear crimes, das dez vias mais visadas para furtos de veículos, 8 estão na zona Oeste. Embora os dados apontem para este índice, ruas como a Loefgreen, próxima ao Shopping Santa Cruz e ao Hospital São Paulo, na Vila Clementino (zona sul), foi a líder. Lá, a cada cinco dias um veículo é furtado. Foram 72 em 2011.
De acordo com matéria divulgada na Folha de S. Paulo, quem reside próximo a escolas e hospitais está mais suscetível a este tipo de delito, que já se tornou comum nestes locais. Parar o carro ou a moto em ruas com muitos veículos estacionados e perto de shoppings, hospitais e faculdades merece atenção redobrada.
Locais com essas características tiveram os maiores índices de furtos em 2011, segundo dados do Infocrim.
A Polícia Militar confirma que a proximidade com hospitais e escolas torna uma região visada pelos bandidos. É o caso da Rua Capote Valente (Pinheiros), perto do HC (Hospital das Clínicas), e da Barão de Bananal (Pompeia), próxima a uma universidade.
Ainda segundo informações da Folha, o levantamento aponta que em quatro dos cinco bairros com maiores índices terça-feira é o dia da semana com mais furtos, mas a polícia não sabe explicar o motivo.
Na Lapa, campeã de furtos, e em Perdizes, terceiro colocado, cerca de 10% dos veículos furtados em 2011 foram levados na tarde de terça.
No total, a cidade fechou o ano com um salto de 4,38% nos furtos de carros em relação a 2010, segundo dados da Polícia Civil. A alta deve ser oficializada na quarta, quando a Secretaria de Estado da Segurança Pública deve divulgar as estatísticas de dezembro.
Dados da PM apontam ter realizado, em 2011, 1.956 prisões em flagrante de suspeitos de furto de veículos na Capital, e que 40% dos veículos furtados ou roubados foram recuperados.
O delegado-geral de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, disse que, neste ano, departamentos da Polícia Civil terão “como prioridade o roubo ao comércio, à residência e o roubo e furto de veículos.”

Cabelo curto é a nova tendência

Segundo, as tendências para o verão de 2012 serão os cabelos cacheados, ondulados, encaracolados e crespos – principalmente os curtos e semi-curtos, e é para serem usados com caimento natural sem uso de finalizadores.
No verão a indicação é todo tipo de movimento que dê charme à mulher brasileira.
Os cabelos curtos e semi-curtos a médios, irão invadir cada vez mais o mercado, principalmente porque a progressiva acaba com os cabelos e o que resta é cortar. Madeixas curtas resgatam o visual moderno, a jovialidade fica mais aparente e o jeito de menino é o máximo.
Também os cabelos naturais, ondulados, cacheados, encaracolados e crespos, serão a sensação do verão 2012. Pode apostar em visuais que não sejam lisos, muito menos com chapinha, é brega e totalmente fora de moda.
E em relação a penteados o calor pede os laterais, jogo de tranças e amarrados e com a evolução dos cabelos curtos, certamente os acessórios devem invadir o mercado como as fitas, laços, flores, cintos fininhos e muitas peças com tramas, responsáveis pelo charme e modernidade dos visuais
Robson Trindade, hair stylist do Red Door Salon & SPA

Feliz 2040, São Paulo!


Gilberto Cassab
O plano SP 2040 pretende ser uma referência para que poder público, cidadãos e empresas transformem a cidade nas próximas décadas.
As comemorações em função dos 458 anos da nossa cidade me levaram a lembrar e a sonhar.
Lembrar desse mundo de contrastes, alegrias, dramas, desafios, sorrisos e realidades que todos vivemos, e eu vivo como prefeito. Lembrar e falar a você sobre um sonho -a você e aos mais de 11,2 milhões de brasileiros de São Paulo.
Trata-se do sonho de um engenheiro, de um economista, de um homem público que está há seis anos vivendo na pele de prefeito.
O sonho é um plano que tem a ambição que está no DNA do nosso sangue bandeirante e também na crença que Anchieta plantou aqui no planalto de Piratininga.
Um sonho criado por uma equipe capaz e dedicada, que acredita que pode transformar, recriar e melhorar a moradia, o transporte, o lazer, a educação, a qualidade do ar, o trabalho, a convivência, a solidariedade e a fraternidade dentro dos 1.523 quilômetros quadrados deste maravilhoso território paulistano.
Estamos falando do SP 2040, que projeta a cidade que queremos.
O SP 2040 pensa 30 anos à frente. Ele traça políticas públicas e projeta soluções para a mobilidade urbana, sabendo que hoje o metrô transporta 4,4 milhões de passageiros por dia e que os trens da CPTM levam e trazem 2,6 milhões.
Também é levado em consideração o fato de que, dentro de mais de 6,5 milhões de automóveis, outra multidão participa, todo santo dia útil, dessa incrível dança de encontros e desencontros. Essas pessoas se cruzam nos mais de 6.000 semáforos presentes em milhares das mais de 46 mil ruas de São Paulo.
Os números são gigantescos. Eles são do tamanho do desafio que o SP 2040 tem enfrentado para projetar conforto, para dar dignidade e para oferecer qualidade de vida a todos que para cá vieram e virão.
Falo dos irmãos do Nordeste, do mundo mais ao norte, mais ao sul, longe a oeste, atravessando um oceano a leste, todos navegando com esperança e ousadia. Alguns fugindo de guerras e de terremotos, outros simplesmente chegando para tentar a vida, para constituir uma família, para ter um lar e filhos.
A tecnologia e as novas políticas públicas já criaram, e estão criando, em outras metrópoles mundo afora, projetos revolucionários. São novos espaços urbanos que tornam a vida mais confortável e a convivência mais agradável.
Nova York transformou o Bronx. Os europeus compatibilizaram a modernidade com a história, a arte e a arquitetura. Os chineses montam prédios enormes em 365 horas (horas!), como mostra o YouTube -é verdade, porém, que eles têm facilidades políticas pouco ortodoxas, como desapropriações ultra rápidas.
Além da visão estratégica de longo prazo, da criatividade, do diálogo e da construção de consensos entre o governo e a sociedade, temos consciência de que há um longo caminho pela frente.
Mas só cidades como a nossa, com alma e garra, se reconstroem. Nós temos capacidade técnica e força de trabalho. Aí está, então, o SP 2040, desafiador, em pleno processo de discussão com a sociedade.
O plano já foi exposto e debatido no âmbito interno, para os secretários e técnicos da prefeitura, na Câmara Municipal, no Instituto de Engenharia, nas universidades, em seminário internacional, no Secovi e com vários outros públicos.
O plano pretende se tornar uma referência para o poder público, para os cidadãos, para as empresas e para as organizações que queiram trabalhar unidas, transformando a cidade nas próximas décadas.
É uma explicação para mais de metro. Todos terão mais informações técnicas, políticas, econômicas e sociais ao longo do tempo. Prometo. Hoje, permitam-me fazer um artigo assim, escrito com o coração e com o meu amor pela cidade. Feliz 2040, São Paulo!
GILBERTO KASSAB, 51, engenheiro e economista, é prefeito da cidade de São Paulo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Pirataria na Internet

Silvio Pereira
Consultor
A Pirataria é um termo antigo usado na informática antes mesmo da existência da Internet, sempre foi utilizado para definir o uso de um produto não autorizado pelo produtor infringindo os direitos legais e autorais. Precisamos tomar alguns cuidados no uso deste termo, pois ele pode definir também a conivência ou não da compra ou uso por um usuário de um produto de forma ilegal. Existem dois cenários muitos diferentes que são quando o comprador tem plena consciência da compra de um produto ilegal ou quando este está sendo enganado, pois a semelhança do ilegal ou legal para um leigo pode ser muito tênue.
Esta semana o governo americano esta querendo passar a responsabilidade da pirataria veiculada na internet para os provedores de conteúdo, enquanto esta informação é alimentada por bilhões de pessoas pelo mundo ao mesmo tempo.  É impossível monitorar 100% on-line a informação armazenada, fazendo mais sentido, e isto já acontece, retirar a informação em um tempo curto quando o provedor é comunicado ou percebe que fere alguma legalidade.
Um exemplo clássico de que esta lei não irá funcionar é o caso do PHISHING, proibido por lei em todo mundo e corresponde hoje a uma das maiores fraudes na internet, pois o usuário tem certeza de estar no site do seu banco ou do seu programa de milhagens e passa as informações para estes fraudadores. Na maioria das vezes estes fraudadores se aproveitam de maquinas de usuários que possuem vulnerabilidades e implantam falsos sites e que depois recuperam as informações armazenadas, como usuários, senhas e códigos de acesso e por esta lei estes usuários leigos e com maquinas desatualizadas ou sem nenhuma proteção poderão também ser punidos.
Passar a responsabilidade para o provedor de conteúdo em monitorar todos os dados postados pelos usuários do mundo inteiro é no mínimo cômico, infringe sigilo de informações e faz a internet voltar à velocidade do som e não mais a da luz como é hoje. O governo tem que se preocupar em criar uma tecnologia de autenticação eletrônica que possa identificar a verdadeira identidade do usuário e puni-lo pelo crime cometido e não passar o crime para o provedor de dados.
Se precisarem de esclarecimento ou tiverem alguma duvida sobre esta matéria ou qualquer assunto sobre informática, acessem o nosso blog em: http://grupo1info.blogspot.com.
Sílvio Pereira, engenheiro, pós-graduado no ITA em Segurança da Informação, Consultor especializado em Segurança da Informação, Virtualização e Cloud Computing. E-mail: spereira@gn2.com.br

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A fala, o movimento ou o toque?

Falar com o computador ou com qualquer maquina de forma natural e ter como resultado a ação esperada é um desafio antigo para todos que desenvolvem e vivem com tecnologia. Diversas tentativas foram feitas, mas nunca foi convertido em um produto de utilização em grande escala, por impedimentos de línguas, sotaques, tom de voz, poder de processamento e outros fatores que dificultaram a implantação. A Apple esta com este novo desafio com o software Siri com reconhecimento de voz convertido em ações com o seu novo iPhone 4S, o resultado é surpreendente para um aparelho tão pequeno e que promete revolucionar a forma de interagirmos com as maquinas.
Movimentar-se na frente de videogames como forma de interação já está presente desde 2006 com o Wii da Nintendo e mais recentemente em 2010 com o Kinect do Xbox 360 da Microsoft. Esta maneira de se conectar mudou sensivelmente a forma de como os videogames eram vistos e passaram a ser utilizados até como um meio de fazer exercícios para o corpo e não somente com a habilidade das mãos. A tecnologia de detecção de movimento está sendo utilizada em diversas maquinas e num futuro bem próximo estarão substituído algumas formas de controle remoto e de touch.



A Apple já tem um projeto para 2012 de uma TV que responderá a comando por movimentos, além do voz (Siri) e a Intel já implementa alguns projetos com os seus novos processadores multicores (i3, i5 e i7).

O tocar (touch), com o advento dos celulares, smartphones, iPhone, iTouch, iPad, tablets e outros que se utilizaram desta tecnologia, foi a interface mais utilizada nos últimos anos e promete permanecer por um longo tempo devido ao amadurecimento do produto, as facilidade de uso e implementação, custo em queda e melhoras futuras no toque além simplesmente do vidro rígido.
O desafio destas três tecnologias de interação homem-maquina é saberem quais serão as melhores, para quais aplicações e equipamentos serão utilizadas e se sobreviverão. Assistam os vídeos acima destas tecnologias em ação hoje e o que elas farão para nos no futuro próximo.
Se precisarem de esclarecimento ou tiverem alguma duvida sobre esta matéria ou qualquer assunto sobre informática, façam o comentário abaixo.
Sílvio Pereira, engenheiro, pós-graduado no ITA em Segurança da Informação, Consultor especializado em Segurança da Informação, Virtualização e Cloud Computing. E-mail: spereira@gn2.com.br

Lençóis Maranhenses e o Basquete

Silvia Vinhas
BandSports
Na virada do ano aceitei o convite da ex- jogadora de basquete e hoje diretora da Seleção Brasileira, Hortência, para prestigiar a iniciativa do governo do Maranhão no apoio ao Basquete Feminino Nacional. O estado maranhense nunca teve uma equipe deste esporte. O  incentivo veio com uma contratação de peso; a jogadora Iziane, do Atlanta Dreams. E a viagem trouxe grandes descobertas. A beleza surpreendente dos Lençóis Maranhenses, um dedo de Deus, uma beleza de tirar o fôlego. O Brasil é mesmo um país privilegiado. Até o nosso deserto, do tamanho da cidade de São Paulo, tem água. Piscinas naturais dão um colorido que magnetiza. Outra constatação é a carência do povo brasileiro, não só de recursos e infraestrutura, mas de esporte. A chegada de Hortência monopolizou a atenção de todos. Trabalho há muitos anos com televisão e estou acostumada com o assédio a celebridades, mas sabemos quando alguém é realmente famoso num lugar desses. Em povoados, no passeio pelo Rio Preguiça, em Caburé, um paraíso ainda inexplorado de pescadores e nativos, a rainha foi reverenciada e aclamada. Um reconhecimento que se repetiu na estréia da equipe do Maranhão contra o forte time de Americana no Castelão, local do confronto, pela Liga de Basquete Nacional. Mais de 7 mil pessoas lotaram o estádio e quase 3 mil não conseguiram entrar. Uma festa nunca vista na cidade e um público incomum para um simples jogo de início de campeonato.  Resultado de ótima divulgação e trabalho. Sinal de que esse é o caminho. Acreditar no potencial de atletas que só precisam de uma chance. O basquete, segundo Hortência, investe a longo prazo, de olho na nova geração olímpica para fazer bonito em 2016.O barulho divertido provocado pelas animadas “olas” na arquibancada  mostrou um povo que entende o que está vendo e quer mais. Foi realmente um início de ano emocionante!
Silvia Vinhas é apresentadora dos programas Magazine e Opinião Livre, dos canais Bandsports e TV Unip, respectivamente.

Denúncias do apito

Salvio Spinola
Arbitro FIFA
O ano iniciou com a arbitragem balançando pelas denúncias feitas pelo ex-árbitro FIFA do Rio de Janeiro, Gutemberg Fonseca. Acho que são denúncias contundentes, principalmente por ele dizer que tem um dossiê com mil páginas. Merece ser apurado e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva já abriu inquérito para apuração, também a FIFA está enviando ao Brasil um emissário para acompanhar a apuração dos fatos. Posso afirmar que nos meus vinte anos de arbitragem nunca me deparei com esta situação e nem ouvi falar. Achei o posicionamento do Gutember inoportuno, por entender não ser este o momento de fazer a denúncia. Esperou sair dos quadros da FIFA para se pronunciar, deveria ter feito quando ocorreu. A CBF tem uma parcela de culpa muito grande por estes momentos vividos pela arbitragem, por não ter regras claras para ingresso e saída do quadro da FIFA e também por não se posicionar com a lista de árbitros no momento certo. O envio da relação nominal dos árbitros para a FIFA é no mês de outubro, não seria mais claro a entidade máxima do futebol publicar esta lista no seu site oficial? Com isso, evita-se as especulações e estímulo aos boatos.
Novos talentos
A Copa São Paulo de Juniores é uma fábrica de revelar talentos ao futebol brasileiro. Vários jogadores que disputaram a Copinha já jogaram inclusive na seleção brasileira, disputando Copa do Mundo. É uma grande oportunidade para os jogadores mostrarem seu potencial e porta de entrada no profissional. Para a arbitragem é a mesma coisa, os jovens árbitros atuam em jogos competitivos, com oportunidade de aparecer na televisão, mostrando um bom trabalho. Os que se saem bem, apitando bons jogos e com acertos passam a atuar na primeira divisão.

Arena Palestra já tem eventos antes de ficar pronta

A partir de 2013, Arena Palestra deverá receber no mínimo 35 jogos e dez shows por ano
Mesmo ainda no início das obras, a futura Arena Palestra Itália já tem uma agenda básica com um número mínimo de eventos que deverá receber por ano, a partir de sua conclusão em 2013. De acordo com um estudo realizado pela Sociedade Esportiva Palmeiras e a empresa AEG, serão realizados no complexo multiuso uma média de 35 partidas de futebol e dez shows anualmente, isso somente na área que compreende o campo e as arquibancadas.
O último show na casa do Palmeiras aconteceu em 2010, com a apresentação da banda norte-americana de rock Aerosmith, gerando queixas de moradores do bairro devido ao barulho. Quando estiver pronta, a arena terá uma acústica que reduzirá os impactos dos eventos musicais em áreas residenciais do entorno.
No que se refere aos outros espaços do complexo, serão 40 eventos no anfiteatro e mais 80 no centro de convenções. O projeto palmeirense, ainda prevê intervenções viárias na região, como o rebaixamento e ampliação da Avenida Professor Francisco Matarazzo, que ganhará quatro faixas no trecho entre a Avenida Pompeia e a Rua Padre Antônio Tomás.
As obras da Arena Palestra Itália devem ser concluídas em 2013, sendo executadas pela construtora WTorre, que poderá explorá-la comercialmente por 30 anos. Após esse período a administração do local será repassada ao Palmeiras, dono do terreno.

Lei da Calçada ganha nova legislação e começa a multar

A nova legislação que triplica a multa mínima para calçadas esburacadas, sujas e com obstáculos começou a ser aplicada oficialmente na segunda-feira, dia 9. Segundo a Prefeitura, a regulamentação da lei, sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) em 10 de setembro, deverá ser publicada em breve no Diário Oficial da Cidade.
O morador que não acabar com buracos no passeio na frente de casa, por exemplo, pagará no mínimo R$ 300 - o valor anterior era de R$ 96,33. O aumento é reflexo de uma mudança na fórmula usada para calcular o valor. Agora, a conta não levará em consideração o tamanho da área danificada, mas a extensão total da calçada, em metro linear.
De autoria do vereador Domingos Dissei (PSD), a Lei 15.442 também determina que a área da calçada destinada à passagem dos pedestres passe de 0,9 metro para 1,2 metro. E esse espaço não poderá ser obstruído por lixeiras, postes de luz ou mesmo árvores.
Segundo informações do Jornal O Estado de S. Paulo, na prática, isso quer dizer que, em calçadas do mesmo tamanho, o valor da multa aplicada em função de um buraco pequeno será o mesmo de um passeio totalmente destruído.
Novas regras
Outra mudança importante é que a infração será entregue para quem ocupar o imóvel, independentemente de se tratar do inquilino, no caso de aluguel.
A sujeira também será vistoriada - e renderá multa de R$ 4 por m². Nesse caso, o morador poderá ser autuado não só por folhas não varridas encontradas no trajeto do pedestre, como por sacos de lixo colocados nas calçadas com muito tempo de antecedência em relação à coleta prevista.
Inicialmente, o cumprimento das novas normas ficará a cargo dos 700 fiscais da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, mas a pasta prevê a contratação de funcionários terceirizados para ajudar a identificar os problemas. A justificativa é de que eles não darão conta de fiscalizar o cumprimento das demais leis se tiverem de checar todas as calçadas.
A Prefeitura pretende contratar empresas privadas para dar apoio operacional ao trabalho. O funcionário terceirizado faria uma espécie de pré-fiscalização e montaria um roteiro de visitas para os fiscais, inclusive com ajuda de foto. A população também poderá ajudar com denúncias, por meio do telefone 156.

LED vira opção para burlar Cidade Limpa

Anúncio eletrônico de empreendimento imobiliário na Rua Paes Leme
Grandes empresas do ramo imobiliário, companhias de seguro e até igrejas evangélicas têm conseguido um novo meio de driblar a Lei Cidade Limpa, em vigor desde 2007 para inibir a poluição visual gerada pela publicidade. Ao invés dos antigos cartazes e banners, aparelhos de televisão LED têm sido utilizados para a divulgação de produtos e serviços.
A vantagem do equipamento LED é que além de ter as mesmas medidas dos materiais publicitários convencionais, como os cartazes, nele podem ser divulgadas várias propagandas animadas. Apesar de não ser proibido pela legislação municipal, o recurso eletrônico já tem gerado notificações da Prefeitura de São Paulo.   
Para lidar com essa nova estratégia publicitária, a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão da Prefeitura, já analisa a possibilidade de se oficializar a restrição desse tipo de mídia. A liberação também não está descartada, mas para isso será necessário discutir quais as limitações ao se optar pela divulgação por meio dos aparelhos LEDs.
Apesar de restringir a publicidade em espaços públicos, a Lei Cidade Limpa tem se tornado mais flexível nos últimos anos. Hoje um dos instrumentos legais mais utilizados pelas grandes empresas é o Termo de Cooperação, que permite a divulgação de marcas em placas instaladas nas praças e canteiros centrais de avenidas, em troca da manutenção destes locais.

Árvores continuam perdendo espaço em bairros e avenidas

A falta de árvores em São Paulo não é apenas um problema cenográfico. Além de diminuir o risco de escorregamento de encostas e de alagamentos, a vegetação serve para melhorar a qualidade do ar e para resfriar a temperatura. “Estamos perdendo árvores raras e exemplares estrangeiros da época da São Paulo rural”, diz o ambientalista Ricardo Cardim, autor do blog arvoresdesaopaulo.wordpress.com. “Além disso, as árvores não são enfeites, elas são fábricas de qualidade de vida para as pessoas.”
Até nos locais mais verdes de São Paulo, como as regiões da Cidade Universitária, no Butantã, e do Parque Ibirapuera, as árvores sofrem para conseguir espaço.
Segundo pesquisa inédita realizada nos Jardins, zona Sul, metade das 2,2 mil espécies plantadas nas ruas do bairro está sufocada por alguma barreira física, como um canteiro de cimento, lixeira, banca de jornal ou mesmo uma guarita de segurança. E três em cada dez já destruíram as calçadas.
O diagnóstico, almejado por moradores dos Jardins desde 2006, ocorre no quadrilátero formado pelas Avenidas Brasil, 9 de Julho, Brigadeiro Faria Lima e Rebouças. A região é considerada o “ar-condicionado” natural da cidade, ao lado do Parque Ibirapuera.
De acordo com o engenheiro agrônomo Luiz Gustavo Ripani, da Eletropaulo, a realidade dos Jardins - bairro tombado pelo Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat) por manter espécies centenárias - é semelhante às condições encontradas em Pinheiros, Pacaembu e Morumbi. De maneira geral, os resultados obtidos são ruins.
Os dados estão em um estudo em desenvolvimento pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e pela associação AME Jardins, cujo objetivo é listar quantas e quais árvores do bairro correm risco de cair. O investimento, de R$ 500 mil, é da AES Eletropaulo, que visa reduzir o número de interrupções de energia elétrica em função da queda de galhos de árvores em sua rede - hoje, 56% dos casos ocorrem por esse motivo.
O diagnóstico, almejado por moradores dos Jardins desde 2006, ocorre no quadrilátero formado pelas Avenidas Brasil, 9 de Julho, Brigadeiro Faria Lima e Rebouças. A região é considerada o “ar-condicionado” natural da cidade, ao lado do Parque Ibirapuera.
O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira, todas as árvores foram analisadas externamente. “Fizemos a medição de cada uma delas, depois procuramos identificar a presença de cupins, de fungos e de interferências artificiais, como espelhos, fios e pregos. Na segunda etapa, vamos usar aparelhos não destrutivos, como tomógrafos, para fotografar as árvores por dentro”, diz o Sérgio Brazolin, pesquisador do IPT.
A previsão é finalizar a pesquisa até o fim de junho e entregá-la à Prefeitura para que seja usada como base no programa municipal de arborização.

Novas regras contra arrastões em condomínios de SP

Medidas estão sendo adotadas em bairros como Jardins, Perdizes, Moema e Morumbi para evitar a entrada de assaltantes. Seguranças observam ocupantes de carros e abrem porta-malas antes de liberar a entrada nos condomínios.  Todas as vezes que os moradores chegam ao portão da garagem de seu edifício no Morumbi, zona Oeste de São Paulo, um segurança se aproxima. Ele pede para que os vidros sejam abertos e, à noite, que a luz interna seja acesa.
Em seguida, o funcionário vistoria o carro, em busca de algum estranho. A rotina foi implementada há um mês, depois que um prédio vizinho sofreu arrastão. Por medo das invasões, moradores de bairros nobres, como Moema, Perdizes e Jardins, têm se submetido a revistas antes de entrar em suas residências. Elas acontecem ainda na calçada ou numa espécie de “clausura” (espaço entre dois portões). Esse tipo de procedimento não é novidade. Era mais comum em edifícios de altíssimo padrão, com poucos apartamentos e moradores.
O condomínio onde a nutricionista Carmem Barbieri mora tem duas torres e 108 unidades, e o procedimento é rápido. Na hora do “rush”, no entanto, provoca filas na entrada da garagem.
Em um condomínio de 392 apartamentos próximo à Cidade Universitária (zona Oeste), a segurança vai além: abre o porta-malas do carro e, quando há um visitante no veículo, pede para que ele saia e entre pelo portão social. A empresa responsável pela segurança do edifício, a Haganá, explica que a medida visa separar o morador de um potencial criminoso.
“A única forma de “limpar” o carro é separar o desconhecido para que o morador possa dizer se está em risco”, diz o diretor comercial da empresa, José Antonio Caetano.
Reclamações
Mas nem todos os moradores ficam contentes com as medidas rígidas. Há quem se recuse a abrir as janelas do carro. Tem até morador que só abre depois que o segurança bate no vidro e pede.
Os condôminos ainda não aprovaram, por exemplo, que os porta-malas sejam revistados, porque a maioria considera invasão de privacidade. Há moradores que dizem que a medida causa constrangimento com as visitas. O gerente predial de um edifício nos Jardins conta que até um ex-presidente, ao entrar de carro no edifício com autorização de um morador, foi barrado para que o carro fosse revistado. “Quem quer entrar no prédio tem que se submeter às novas regras”. Segundo o Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado), houve no primeiro trimestre de 2011 ano nove casos de arrastões em condomínios em toda a cidade. No mesmo período de 2010, foram 18.
Apesar de garantirem que o segurança que vistoria os carros, geralmente desarmado, está preparado pra agir caso encontre um criminoso escondido, empresa dizem que o objetivo não e surpreender um possível ladrão.
“Se o ladrão sabe que há segurança, ele não entra. Quero mostrar que o morador não é alvo interessante”, diz Niv Yossef, gernte de segurança do Grupo GR.

Obras devem desapropriar 300 imóveis na zona Sul


Obras desapropriarão cerca de 300 imóveis entre as avenidas Morumbi e João Dias
Um pacote de obras viárias da Prefeitura de São Paulo poderá desapropriar cerca de 300 imóveis numa região entre as avenidas Morumbi e João Dias. O objetivo dos projetos, orçados em R$ 324,5 milhões sem contar as indenizações, é reduzir o trânsito intenso na Marginal do Pinheiros durante os horários de pico.
Entre as obras previstas está uma nova ponte ligando Santo Amaro ao Panamby, que deverá começar a ser construída ainda neste ano, junto a um túnel de 2,4 quilômetros entre o Brooklin e a Rodovia dos Imigrantes. Os novos projetos fazem parte da Operação Urbana Água Espraiada, que tem entre suas intervenções já concluídas a Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira.
Outra intervenção da operação urbana é a ampliação da Avenida Chucri Zaidan, do Morumbi Shopping até a Ponte João Dias, com um trecho subterrâneo entre a Rua Fernandes Moreira e a Praça Embaixador Sírio Freitas Vale. Na saída do túnel, a nova ponte poderá ser acessada pela Rua José Guerra.
A alça viária deverá se chamar Burle Marx e terá duas mãos, sendo que o acesso pelo lado do Panamby será feito próximo ao Parque Burle Marx. Os motoristas que vierem de ambos os sentidos da Marginal Pinheiros também poderão utilizá-la.

Eventos culturais marcam 460 anos de Santo Amaro

O bairro de Santo Amaro completa 460 anos neste domingo, 15 de janeiro. Para celebrar a data, uma série de eventos culturais acontece entre hoje (13) e quarta-feira (18).
Hoje (13), às 19h30, o Sesc Santo Amaro (Rua Amador Bueno, 505) abre três exposições sobre o passado do bairro, retratando a origem de ruas e avenidas, as tradicionais romarias e cartazes de eventos que deixaram saudades aos moradores locais mais antigos. As mostras vão até 15 de janeiro.
Amanhã (14), o Paço Cultural Júlio Guerra (Pça Floriano Peixoto, 131) realiza às 15h, o baile comemorativo aos 460 anos, com participação do grupo Caminho Livre. O evento será coordenado pela Casa de Cultura Cora Coralina.
No domingo (15), às 7h30, acontece a Prova Aniversário de Santo Amaro, tradicional maratona promovida pelo Sesc, com o apoio da Prefeitura de São Paulo. As 13h será disputado um torneio de xadrez com os melhores jogadores da região no Paço Cultural Júlio Guerra, e as 17h, uma missa em homenagem ao bairro no Colégio Jesus Maria José (Av. Adolfo Pinheiro, 893).
Para encerrar os eventos, na próxima quarta-feira (18) a Biblioteca Municipal Belmonte (Rua Paulo Eiró, 525), recebe uma mostra de jornais antigos e atuais, que retratam a região de Santo Amaro desde a sua condição de município até se tornar um dos bairros mais tradicionais de São Paulo. 
Informações: Sesc Santo Amaro: 5541-4000 ou sescsp.org.br / Subprefeitura de Santo Amaro: 3396-6100 ou santoamaro.prefeitura.sp.gov.br / Distrital Santo Amaro da ACSP: 5521-6700

Cratera do Metrô faz 5 anos, mas caso continua em aberto

Parentes de vítimas protestaram na inauguração da Estação Pinheiros em setembro do ano passado
Após cinco anos desde o desmoronamento do canteiro de obras da Estação Pinheiros do Metrô, completados ontem (12), a Justiça de São Paulo ainda não decidiu se irá julgar os 14 réus do caso, engenheiros e outros técnicos que estavam envolvidos no projeto. Eles são acusados de não terem tomado as precauções de segurança necessárias para evitar o acidente que resultaria na morte de sete pessoas, respondendo em liberdade por homicídio culposo (sem intenção).
Em setembro do ano passado, a juíza Aparecida Angélica Correia ouviu cinco testemunhas de acusação no Fórum Regional de Pinheiros. No entanto, como a defesa ainda não se pronunciou, a indecisão de se levar o caso para julgamento deve continuar.
A promotora do Ministério Público Estadual (MPE), Eliane Passarelli, afirma que houve imprudência e imperícia no canteiro de obras da estação, além do uso de materiais de baixa qualidade. “Em um dos túneis que desmoronou seria preciso que 300 peças de sustentação estivessem instaladas, porém, foram colocadas somente 30”.
O Consórcio Via Amarela, responsável pela execução das obras da Linha 4 - Amarela do Metrô, alega que estudo realizado por técnicos do Brasil e do exterior indicou como motivo do acidente a ocorrência de fatores geológicos imprevisíveis. Quanto à segurança na obra, o consórcio afirma que todos os procedimentos preventivos foram realizados com a utilização de modernas técnicas de engenharia.
No que se refere às indenizações dos parentes das vítimas fatais e de proprietários de imóveis danificados pelo acidente, o Consórcio Via Amarela informa que foram quitadas com recursos provenientes do contrato de construção da Linha 4.
Em maio do ano passado, a Estação Pinheiros foi inaugurada sob protesto de familiares de vítimas. Eles exigiam do governador Geraldo Alckmin a instalação de uma placa em memória dos parentes perdidos no desmoronamento, em 2007. Na época, José Serra estava no comando do Palácio dos Bandeirantes. No entanto, a homenagem até hoje não existe no local, e alguns dos proprietários de imóveis afetados pelo desmoronamento ainda brigam na Justiça pela revisão dos valores das indenizações.