sexta-feira, 23 de março de 2012

Acidente no Morumbi coloca em dúvida segurança das pontes

Falta de manutenção em estruturas viárias coloca população sob risco
Desde a queda de um pedaço da Ponte do Morumbi no dia 10 de março, os motoristas paulistanos estão receosos quanto às condições de outras estruturas viárias da Capital. A queda do fragmento, que interditou uma faixa da Marginal Pinheiros no sentido Interlagos, fez com que a Prefeitura de São Paulo providenciasse uma inspeção técnica de emergência em outras pontes e viadutos.
A queda de um pedaço de concreto da Ponte do Morumbi aconteceu alguns dias depois de o prefeito Gilberto Kassab (PSD) realizar vistoria no Viaduto Pompeia, que teve sua estrutura danificada após incêndio em janeiro. As obras na alça viária da zona Oeste devem terminar em julho.
Segundo especialistas de órgãos como o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) e Instituto de Engenharia, o tempo para que pontes e viadutos comecem a se danificar é de aproximadamente 50 anos. Depois desse período, as alças de tráfego passam a ser desgastadas por infiltrações e constante passagem de veículos pesados.
Em julho do ano passado, a Prefeitura solicitou ao Ministério Público (MP) a extensão do cronograma de reforma de 68 pontes e viadutos da cidade, firmado em 2007 por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). No acordo, a administração municipal se comprometeu a realizar num prazo de dez anos a manutenção das pontes Cidade Jardim, Cidade Universitária e Eusébio Matoso.

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