Para preservar o Parque Burle Marx, a Prefeitura de São Paulo alterou o projeto viário que previa uma nova ponte sobre o Rio Pinheiros. Agora, em vez de apenas uma alça viária serão duas, que além de gerarem menos danos ambientais, não devem intensificar o tráfego em vias internas dos bairros da região.
Antes da mudança, o projeto anterior previa uma das extremidades da ponte dentro do parque, dificultando a liberação da licença ambiental. Assim, a SPObras, empresa municipal, decidiu pela construção de duas alças, uma para cada sentido da Marginal Pinheiros e posicionadas mais afastadas em relação à área verde do Burle Marx.
As pontes fazem parte da Operação Urbana Água Espraiada, que incluí também o prolongamento da Avenida Chucri Zaidan. No caso da alça sentido Interlagos está prevista uma ciclovia em anexo, com acesso para ciclistas vindos do bairro Chácara Santo Amaro e do parque. Porém, uma ligação com a ciclovia da Marginal não consta no projeto.
De acordo com estimativas da Prefeitura, as obras devem durar dois anos, sendo executadas somente depois da autorização do Conselho de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades). Por sua vez, o órgão não estabeleceu um prazo para anunciar a decisão. O projeto das pontes está orçado em R$ 324 milhões.
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