Silvio Pereira Consultor |
Ao contrario da velha e boa assinatura que nos garantia a nossa autenticidade, mas criava burocracia e lentidão, a informática com a internet facilitou a troca das transações comerciais com muito mais facilidade e agilidade. Toda esta tecnologia acabou trazendo o termo que estou chamando de identidade digital, pois possibilitou que qualquer um assuma a identidade de outra pessoa de forma consensual ou não. Estas novas formas definidas para identificar quem é você no mundo digital, passou a criar varias responsabilidades às pessoas, que em alguns casos não estão preparadas para assumir, como: armazenar, manter sigilo e memorizar diversas senhas, portar cartões que permitem efetuar gastos sem estar presente, assinar ou ser preciso se identificar.
Faço uma pergunta ao leitor: Quantas operações com cartão você efetuou ultimamente e foi solicitada a sua identidade? Se fizer uma operação com cartão de outra pessoa consensualmente provavelmente será aceito sem nenhum questionamento.
Temos que ficar atentos, pois para manter a agilidade, o sistema atual precisa ser altamente permissivo, ainda mais quando o portador tem os dados necessários para efetuar a operação, mesmo que quem esteja efetuando não seja a pessoa e não foi autorizada a fazê-la.
As instituições financeiras estão cada vez mais preocupadas com as operações não autorizadas e criam diversos mecanismos para evitá-las, como: o uso de várias senhas de acesso, softwares nas máquinas do usuário que a identificam e permitem efetuar operações e em casos mais importantes o uso de token e leitores digitais. Alguns cuidados que podemos ter para evitar estas operações não autorizadas são: manter a senha sempre memorizada, caso ache necessário escrever ou armazená-la crie um critério que só você entenderá quando olhá-la, aumentando, colocando caracteres aleatoriamente ou somando alguns valores nas senhas. Nunca escreva ou forneça a sua a senha simplesmente em um papel para evitar que outras pessoas façam o uso indevido. Caso faça compras online, acesse os sites mais conhecidos e sempre de equipamentos confiáveis, que estejam com todos os softwares atualizados principalmente o antivírus.
Se você não quiser utilizar nenhum recurso tecnológico fornecido por qualquer instituição financeira, protocole uma carta não aceitando estes recursos para evitar transtornos futuros, principalmente para aqueles que não se sentem à vontade e tenham dificuldades com as novas tecnologias.
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Sílvio Pereira, engenheiro, pós-graduado no ITA em Segurança da Informação, Consultor especializado em Segurança da Informação, Virtualização e Cloud Computing. E-mail: spereira@gn2.com.br