Veículos em alta velocidade representam risco aos pedestres |
Andar pelas calçadas da Marginal do Pinheiros pode não ser uma boa ideia, principalmente em horários sem trânsito. Isso porque são nestes períodos em que os veículos podem desenvolver mais velocidade e os motoristas perderem o controle do volante, colocando em risco a vida de pedestres como a dona de casa Miriam Baltresca, 58 anos, e de sua filha, a advogada Bruna, 28, que morreram atropeladas a poucos metros do Shopping Villa-Lobos no último dia 17.
Apesar de não serem estreitas, com 2,5 m de largura, as calçadas da Marginal do Pinheiros têm alguns obstáculos fixos em boa parte da sua extensão, como postes e lixeiras. Veículos que estacionam de maneira irregular em cima do passeio também dificultam a circulação dos pedestres, que são obrigados a caminhar pela via para prosseguir o caminho.
Outro agravante é a ausência de barreiras de proteção. Próximo ao shopping, por exemplo, há uma mureta que começa na esquina da Marginal com a Avenida Arruda Botelho e se estende em 100 metros, terminando a uma curta distância do local onde ocorreu o atropelamento de Miriam e Bruna.
Para aumentar a segurança dos pedestres na Marginal, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que estuda a ampliação da mureta, e a direção do Villa-Lobos afirma estar à disposição da Prefeitura de São Paulo para analisar formas de se melhorar a segurança na via.
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