Sílvia Vinhas BandSports |
O empenho do governo em entregar uma Copa do Mundo de alto nível esbarra no atraso em obras dos aeroportos do país e dos possíveis estádios. A polêmico em relação à construção do Itaquerão com empréstimo do BNDS, gera dúvidas no direito ao uso de dinheiro público. A realidade é que se não houver ajuda, São Paulo ficará fora da festa o que seria inadmissível.
Tive o privilégio de participar da cobertura de cinco Copas do Mundo e a mais marcante, foi na África do Sul. Poderia classificar a da França como a melhor, afinal, quem não quer estar em Paris por 40 dias? Mas a África do Sul mostrou, com um olhar jornalístico, a real transformação que a realização de um evento como esse pode fazer num país.
Nos próximos anos teremos o direito de sediar os dois maiores eventos esportivos do planeta, e por conta deles, mudanças obrigatórias terão que acontecer. Mudanças que demorariam anos se tornam prioridade por conta da urgência da entrega e do compromisso brasileiro perante o mundo. Os aeroportos não serão mais os mesmos, o entorno dos estádios das cidades-sede serão modificados e restaurados, novas frentes de trabalho, novos centros esportivos, sofisticada rede de segurança. O Brasil vai crescer e desenvolver nesses próximos seis anos a “toque de caixa” e numa velocidade impactante. Chega de críticas. Temos é que preparar nossos atletas e arregaçar as mangas. O país do futebol tem a chance de mostrar ao mundo sua capacidade e crescer em seus conceitos. Se o esporte muda um país, o Brasil é a bola da vez.
Silvia Vinhas é apresentadora dos programas Magazine e Opinião Livre, dos canais Bandsports e TV Unip, respectivamente. Fale com ela: leitor@grupo1.com.br
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