Além da indefinição sobre os futuros candidatos para a disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2012, os partidos ainda não chegaram a um consenso no que se refere às alianças. Os acordos podem ter um peso importante numa eleição com tantos nomes novos no cenário político paulistano, visto que o tempo de exposição na TV pode influenciar os eleitores, que desconhecem boa parte dos possíveis postulantes.
No PT, um dos responsáveis pelas tratativas é o presidente da legenda, Rui Falcão, que já iniciou contatos com Carlos Lupi (PDT), ministro do Trabalho. Os petistas também querem laços com PSB, alvo também de tucanos e do prefeito Gilberto Kassab (PSD).
O deputado federal Gabriel Chalita, nome mais cogitado para representar o PMDB, tem receio de que Michel Temer, vice-presidente da República, bloqueie sua candidatura num eventual acordo com petistas, aliados do partido em nível nacional. Assim, com Chalita descartado, Marta Suplicy ou Fernando Haddad, pré-candidatos do PT, teriam mais visibilidade na disputa.
Já os líderes do PSDB aguardam confirmação do apoio de DEM e PTB, que apesar de serem aliados no governo do Estado são flertados pelo PMDB para 2012. Os tucanos ainda acreditam que Kassab possa desistir de indicar um sucessor próprio, permitindo aliança com o PSD.
Por sua vez, o prefeito da Capital estuda aliança com o PV, de olho em Eduardo Jorge, secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente. Kassab o coloca como um dos seus pré-candidatos, ao lado de Guilherme Afif Domingos, vice-governador do Estado. Porém, se o PSDB escolher Aloysio Nunes, senador paulista, poderá mudar de ideia e largar mão da candidatura própria do PSD.
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