Para cumprir a meta de dois quilômetros de trilhos do Metrô até 2014, o governador Geraldo Alckmin irá recorrer a uma nova modalidade de transporte jamais implantada nas grandes cidades brasileiras: o monotrilho, trens de média capacidade sobre pneus que circulam por vigas de até 12 metros de altura. Terão este perfil a futura Linha 17 - Ouro e a extensão da Linha 2 - Verde, esta, já em obras.
A principal vantagem do monotrilho em relação ao sistema de metrô convencional, geralmente subterrâneo, é que sua implantação leva menos tempo, não exige tantas desapropriações e não demanda tantos investimentos. O Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) estima que cada quilômetro de trilhos no subsolo custe R$ 320 milhões, enquanto a mesma extensão de monotrilho sai por R$ 180 milhões.
No entanto, apesar das vantagens, entidades civis de bairros nobres das zonas Oeste e Sul alegam que os novos ramais podem degradar os locais compreendidos em seus traçados, de maneira semelhante ao Minhocão, no Centro da cidade. Além disso, apesar do Metrô afirmar que a implantação do monotrilho não necessita de grandes desapropriações, há contestações por parte de alguns paulistanos.
Moradores do bairro do Jardim Leonor, nas imediações do Estádio do Morumbi, criticam o planejamento da companhia, que prevê a retirada de aproximadamente 50 imóveis, entre residências e estabelecimentos comerciais, situados ao longo da Avenida Jorge João Saad.
Que coisa horrivel, por que não um bonde no chão? cria ambientes muito mais agradáveis, onde queremos viver?
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