sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Linha 17 pode destruir habitat de ave em extinção

População da maracanã-pequena, habitante do Morumbi
A polêmica Linha 17 - Ouro do Metrô tem novo problema: a maracanã-pequena, espécie de ave semelhante a um papagaio, com risco de extinção e que vive em alguns pontos por onde passarão os trens do futuro ramal, como o Palácio dos Bandeirantes, Cemitério do Morumbi, Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, Colégio Porto Seguro e o Parque Burle Marx, além do canteiro central da Avenida Jorge João Saad.
O problema em questão é que a linha será operada pelo sistema de monotrilho, com trens circulando em vias elevadas de até 15 metros de altura, estruturas que devem ficar próximas das árvores habitadas pelo pássaro, natural do interior do Estado de São Paulo e que é vista nos bairros do distrito do Morumbi há cerca de um ano.
Com a Linha 17 em funcionamento, biólogos temem que a espécie seja afugentada pelo barulho dos trens.  Agora, para o Metrô prosseguir com o projeto, deverá realizar um estudo ambiental complementar, para reduzir os impactos das obras nas áreas da maracanã-pequena.
Desapropriações
Um dos bairros mais afetados pela Linha 17 - Ouro será o Jardim Leonor, ao lado do Estádio do Morumbi. Moradores locais questionam a necessidade de se desapropriar tantas áreas, onde estão residências e diversos tipos de estabelecimentos comerciais e de serviços. De acordo com o Metrô, cerca de 50 imóveis serão demolidos na região.

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