Apostar em caras novas. Esta será a principal estratégia dos partidos na corrida à Prefeitura de São Paulo em 2012. Nomes que são velhos conhecidos dos eleitores dessa vez estão sendo colocados como segunda opção pela cúpula das legendas. Segundo cientistas políticos, candidatos jovens e recentes na carreira pública transmitem imagem de “neutralidade”, sem identificação direta com os partidos e por isso podem angariar mais votos.
Fernando Haddad |
O PT coloca suas fichas no ministro da Educação, Fernando Haddad, 48 anos, que já iniciou nos principais diretórios regionais sua campanha de pré-candidato. Apesar de não ser conhecido entre grande parte dos paulistanos, tem o apoio do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Quem defende a candidatura de Haddad, vê nele a oportunidade de tirar votos da classe A, que a princípio apoia prioritariamente os candidatos de partidos mais conservadores, como o PSDB.
Por sua vez, os tucanos começam a pensar no secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, 31 anos, que devido ao sobrenome herdou eleitores tradicionais de seu avô, ex-governador do Estado. Ele é defendido também por Geraldo Alckmin.
Bruno Covas |
Uma alternativa do PSDB será o secretário estadual de Cultura, Andrea Matarazzo. Apesar dos seus 55 anos de idade, em 2012 poderá ser a primeira vez que disputará um cargo executivo, com apoio da ala de José Serra, que não manifestou até agora desejo de entrar na disputa.
Gabriel Chalita |
O atual prefeito fundou o PSD e quer como seu substituto o vice-governador do Estado, Guilherme Afif Domingos, 68 anos, o mais velho e experiente entre as “novas caras da política”. Já a ex-subprefeita da Lapa e ex-vereadora Soninha Francine, 44, também poderá concorrer à Prefeitura, se o PPS não formar coligação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário