Numa época em que grandes arranha-céus proliferam pela Capital, um novo segmento do mercado imobiliário começa a ganhar espaço, principalmente em bairros nobres, como Alto de Pinheiros, Vila Andrade e Morumbi. Pequenos edifícios de até cinco andares passaram a ser procurados com mais frequência, atraindo principalmente famílias e casais recém-formados.
Entre os motivos que fazem estes novos empreendimentos despertarem interesse no mercado está o clima de vila que proporcionam, além do baixo número de moradores. Porém, a privacidade não significa isolamento, pois há quem escolha morar nestes locais pela melhor convivência com os vizinhos. "Sabemos os nomes de quase todos daqui e nos damos muito bem, ao contrário do prédio onde eu morava, onde eram comuns reclamações de barulho e discussões por vários motivos", afirma a publicitária Kátia Figueira Desaily, moradora de um condomínio de predinhos no Morumbi.
Buscando atender a esse novo consumidor, as incorporadoras lançaram neste ano em São Paulo 42 condomínios de pequenos prédios, 44% a mais do que no ano passado. O preço das unidades também subiu devido à demanda. Em bairros como Vila Sônia e Morumbi o preço do m2 pode variar entre R$ 3,5 mil e R$ 4,5 mil.
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