“Bairros como a Lapa e Pinheiros já estão saturados, enquanto a Vila Leopoldina, na Zona Oeste, ainda tem espaço para continuar se expandindo”, é o que afirma Celso Petrucci, economista-chefe do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP), entidade que contabilizou quase 3.300 unidades lançadas por ali desde 2007, taxa maior que a de bairros como Moema.
Há cerca de dez anos, quem circulava pela Vila Leopoldina encontrava muitas indústrias, depósitos de aparência rústica e poucas opções de lazer.
O fácil acesso para as marginais e a proximidade do Parque Villa-Lobos contribuem para o sucesso das vendas. Com entrega programada para maio de 2012, um conjunto de três prédios da construtora MaxHaus liquidou todos os 104 apartamentos de 70 metros quadrados em apenas um fim de semana, ao preço de 319.200 reais cada um.
O empreendimento veio engrossar a crescente concorrência do lugar. Mercados, restaurantes e lojas chegaram para atender a essa demanda de novos doceria Vila di Vó, da casa de quitutes Torta Maria, de uma filial da cantina Nello’s, do restaurante Mangiare, entre outros.
O movimento também faz com que velhos estabelecimentos troquem de roupa. É o caso da tradicional pizzaria Ritto, instalada há doze anos na Rua Nanuque. Por conta da grande demanda, o negócio passou por uma expansão em 2005.
É frequente que antigos espaços ganhem ar descolado, dando vez a empresas de moda, de publicidade de cinema.
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