sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Reportagem | Áreas de risco

Prefeitura mapea cerca de 420
áreas de risco geológico
A cidade de são Paulo tem hoje mapeadas cerca de 420 áreas de risco geológico, espalhadas em 26 das 31 subprefeituras – só ficam de fora desta lista Pinheiros, Vila Mariana, Sé, Santo Amaro e Mooca.
O Trabalho, em fase final de elaboração, começou a ser feito há um ano. Nesse período, uma equipe formada por quatro geólogos e geógrafos do Laboratório de Riscos Ambientais do IPT percorreu favelas, encostas e margens de córregos para inspecionar a condição dos terrenos.
Desde 2004, a Promotoria de Habitação e Urbanismo do Ministério Público Estadual abriu pelo menos 25 ações civis públicas para cobrar a Prefeitura em relação às áreas de risco da cidade.  Segundo o órgão, o governo não realizou obras estabelecidas por Termos de Ajustamento de Conduta ou ainda executou projetos ineficazes.
Dois critérios básicos foram usados na escolha das áreas a serem esquadrinhadas: o histórico de ocorrências e o potencial de deslizamentos.
O último grande mapeamento de áreas de risco havia sido feito pela Prefeitura entre 2002 e 2003. Na ocasião, 192 ocupações (favelas e loteamentos irregulares) foram inspecionadas.  Ao todo, os técnicos listaram 522 setores de risco dentro dessas áreas - 237 apresentam baixa média probabilidade de escorregamento. Outros 158 setores foram classificados como de alta probabilidade e, em 127, o riso de deslizamento era muito alto.
Conforme o nível de perigo, os técnicos apontam obras e medidas a serem adotadas para evitar acidentes. Segundo a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, desde 2005, 6 mil famílias que viviam em áreas de risco foram transferidas após obras de urbanização de favelas, Programas Mananciais e outras ações da Prefeitura. 

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