sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Reportagem | Colégio Maximiliano

Escola da região vira modelo de sucesso
Quase fechada em 2007 por dificuldades na administração, a Escola Estadual Carlos Maximiliano, situada na Vila Madalena, hoje pode ser considerada por muitos educadores como um exemplo de projeto educacional bem sucedido. Violência, professores desmotivados e alunos desinteressados faziam parte do cotidiano do local até que empresas, moradores do bairro e o poder público decidiram trabalhar juntos, mostrando que a educação no País ainda tem solução.
As mudanças começaram quando colégios particulares de bairros vizinhos decidiram colaborar, enviando seus alunos mais velhos para dar aulas e transformando o auditório da escola pública num teatro. Depois, uma empresa de publicidade, a 141 Soho, realizou pintura e pequenas reformas no espaço do Maximiliano, e o Centro Paula Souza implantou cursos técnicos extracurriculares de informática, administração e marketing. Quanto aos moradores, estes entraram na iniciativa propondo a revitalização do jardim.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, ciente da dedicação de todos na região para salvar a escola, encaminhou profissionais com experiência em projetos de parceria pública-privada para coordenar o trabalho educacional. Essa medida consolidou de vez a recuperação do Maximiliano, que resultou em diversos prêmios de responsabilidade social, como o entregue recentemente pelo Banco do Brasil à BrasilPrev, uma das empresas parceiras da escola.
O caso da Escola Estadual Carlos Maximiliano passou a ser um modelo de integração entre comunidade e poder público, colecionando prêmios nacionais e internacionais, podendo ser aplicado não só na área educacional, mas em qualquer setor em desenvolvimento da sociedade.

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