Monotrilho pode ter contrato suspenso
A juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 3ª Varada da Fazenda Pública, concedeu liminar que suspende a assinatura do contrato e a homologação da licitação para as obras da Linha 17 - Ouro do Metrô, ramal que prevê ligação entre o Aeroporto de Congonhas e o bairro do Morumbi por meio do sistema de monotrilho. A iniciativa partiu da Sociedade dos Amigos de Vila Inah (Saviah), que alega falta do projeto básico e licença ambiental para implantação da nova linha de transporte.
Outro empecilho para que a Linha 17 - Ouro seja viabilizada é a recente recomendação do Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo ao governo do Estado para que o processo de licitação seja paralisado. Ainda segundo as duas promotorias, os recursos da Caixa Econômica Federal reservados para o novo ramal, cerca de R$ 1 bilhão, não devem ser liberados devido a ausência do desenvolvimento do projeto básico.
O governador Alberto Goldman declarou na imprensa que apesar de não ter sido comunicado formalmente sobre a liminar, o processo de licitação não será interrompido. De acordo com ele, apenas está proibido a assinatura de contrato com as empresas que executarão as obras.
A Linha 17 - Ouro funcionará por meio do sistema de monotrilho sobre vias elevadas de até 15 metros de altura, diferente do metrô convencional. Estão previstos R$ 3,17 bilhões em investimentos no ramal, com início dos trabalhos previsto para 2011 e término em 2013.
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