A casa do historiador Boris Fausto, conhecida como “casa modernista” foi tombada pelo patrimônio histórico municipal de São Paulo, após dez anos de estudos. Este é o primeiro experimento da arquitetura modernista conhecida como Arquitetura Nova, construído em 1965.
O imóvel conta com grande cobertura de concreto armado, para-sois que lembram ventilações industriais, pouca divisão entre os cômodos e integração da construção com a área externa.
O imóvel conta com grande cobertura de concreto armado, para-sois que lembram ventilações industriais, pouca divisão entre os cômodos e integração da construção com a área externa.
Sérgio Ferro, um dos fundadores desse movimento, projetou o imóvel no Butantã, para o então professor do Departamento de Ciência Política da USP, hoje aposentado.
Na casa dele, Sérgio Ferro experimentou a convergência entre a arquitetura moderna e a industrialização do processo de construção, com a ideia de produzir uma arquitetura para o povo.
Fausto é um dos muitos donos de bens tombados que criticam a falta de incentivos financeiros para conservar e restaurar o imóvel.
Para a arquiteta Nádia Somekh, professora da FAU-Mackenzie e conselheira do Conpresp, não existe uma política de preservação, apenas ‘ações fragmentadas’. “A política deveria ser achar recursos para investir, e não tombar e deixar o imóvel cair. Não se dá instrumento para o dono preservar”.
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