Mau cheiro do Rio Pinheiros e falta de iluminação são algumas queixas de quem passa pela ciclovia |
Mesmo ganhando na última sexta-feira (10), um novo trecho de 4,8 quilômetros da ciclovia da Marginal Pinheiros, os usuários do ramal já receberam outro presente, este, porém, não tão agradável: o mau cheiro do Rio Pinheiros, que é possível ser notado até por quem está do outro lado da via expressa para carros.
Segundo os ciclistas, o odor é semelhante ao de redes de esgoto a céu aberto, sendo mais marcante nos dias posteriores às fortes chuvas. A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo afirma que estuda novas tecnologias para amenizar os efeitos da poluição no rio, o que deve controlar o mau cheiro. Algumas intervenções devem ser iniciadas nos próximos dias e podem refletir em resultados já nos dois meses seguintes.
Outra queixa dos usuários é referente à iluminação. Segundo grupos cicloativistas, sem a infraestrutura adequada o ramal irá se restringir a uma opção de lazer durante os finais de semana. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), responsável pela implantação e manutenção da ciclovia, afirma que a instalação de postes com energia solar também está nos planos, mas depende de patrocínio para a intervenção. Hoje a ciclovia funciona até as 19h15.
Novo trecho
O trajeto inaugurado na semana passada liga as estações Vila Olímpia e Cidade Universitária da Linha 9 - Esmeralda da CPTM, ao longo do Rio Pinheiros. A ciclovia ainda deve ser estendida em mais 2 quilômetros, até a Estação Villa-Lobos-Jaguaré.
A próxima fase está prevista para ser entregue no segundo semestre deste ano. Além da nova ampliação, também estão previstos dois novos acessos, em Santo Amaro e na Ponte Cidade Universitária, porém, ainda sem data definida. O sistema teve seu primeiro trajeto entregue em 2010, com 14,8 quilômetros, entre as estações Vila Olímpia e Jurubatuba.
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