Comércio reduz o uso de sacolas plásticas
Consideradas “vilãs” da natureza pelos ambientalistas, grandes cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Ribeirão Preto têm projetos de lei parar proibir o uso de sacolas plásticas. As maiores redes de supermercado do País já se programam para o fim da distribuição de sacolas plásticas gratuitas em suas lojas. As três maiores empresas varejistas já trabalham para extinguir ou diminuir o uso de sacolas e oferecem alternativas aos clientes.
No Rio já vigora norma quer não proíbe as sacolas, mas obriga o comerciante a dar desconto de R$ 0,03 a cada cinco produtos comprados sem o uso delas. Outros países como Itália, França, Alemanha, China e África do Sul, baniram ou cobram por seu uso.
A Apas (Associação Paulista de Supermercados) declara ser favorável aos projetos e já implantou um plano-piloto em Jundiaí/SP. “Existe uma cobrança por parte dos segmentos ambientais, que dão a imagem de vilão ao supermercado”, disse Orlando Morando, vice-presidente e diretor de comunicação da Apas.
O custo com as sacolas – que varia de 0,3% a 0,7% do faturamento bruto, segundo a Apas – pode encarecer o produto na gôndola, já que os varejistas o repassam o consumidor. Segundo O Procon, o varejo pode cobrar pelas sacolas para desestimular o uso, desde que informe aos consumidores previamente.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) estima que o País consuma cerca de 12 bilhões de sacolas ao ano, ou 63 por habitante.
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