Linha 17 do Metrô será destaque no Morumbi
Os próximos onze meses reservam muitas batalhas para os moradores do Morumbi e bairros vizinhos. Os debates sobre o projeto da Linha 17 - Ouro do Metrô e a criação de uma subprefeitura própria continuarão em pauta neste ano. Mas, assuntos que geram melhores perspectivas para o Morumbi, como os avanços na reurbanização da favela de Paraisópolis, também farão parte do cotidiano local.
A Linha 17 - Ouro, que ligará o Aeroporto de Congonhas ao Morumbi, deverá sofrer considerável atraso no cronograma, já que a Justiça suspendeu a assinatura de contrato do projeto. A medida foi uma resposta das associações de bairro da região ao Metrô. Segundo os representantes das entidades, o modelo de transporte não leva em consideração os impactos ambientais e urbanísticos que pode causar onde for implantado.
Como a Linha 17 será operada por meio de vias elevadas por onde circularão composições em sistema de monotrilho – diferente do metrô convencional –, os moradores temem que as estruturas gerem efeitos de degradação semelhantes aos do Minhocão no centro da cidade. Porém, o ex-governador do Estado, Alberto Goldman, afirmou que apenas a assinatura do contrato está suspensa, e que os demais procedimentos para a implantação da Linha 17 serão mantidos.
Já a ideia de criação da Subprefeitura do Morumbi, defendida por grandes lideranças dos bairros que compõem o distrito do Morumbi, será aperfeiçoada. Assim, o Executivo paulistano apoiará em definitivo uma administração que atenda as necessidades dos moradores locais, que, em muitos casos, diferem das demais áreas da região do Butantã.
Mas as boas notícias de 2011 para o bairro do Morumbi devem vir da favela de Paraisópolis, que de maneira gradual ganha status de bairro. Neste ano, os investimentos dos governos municipal, estadual e federal serão maiores para que obras como a via perimetral, planejada para ligar a Avenida Giovanni Gronchi à Marginal de Pinheiros, sejam concluídas. A pavimentação de ruas e a construção de novas unidades habitacionais serão ainda mais frequentes devido ao trabalho conjunto entre o poder público e grandes empresas privadas.
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