sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Carne suína. Maldita para judeus e muçulmanos

Para os judeus e muçulmanos, o céu odeia o presunto. Para eles, os fetiches causam medo do porco. Isso, para os ateus, é crendice. 
Sobre essa maldição ao porco, Christopher Hitchens diz em “Como a religião envenena tudo”, diz: “Um bom exemplo é a manutenção da proibição do “A Revolução dos bichos”, de George Orwell, uma encantadora fábula do mundo moderno, uma leitura da qual os alunos muçulmanos são privados”. E mais: “Eu acompanhei algumas das solenes proibições escritas por ministros da Educação árabes, que são tão estúpidos que não conseguem perceber o papel malévolo e ditatorial desempenhado pelos porcos na própria história”.
Por que maldizer os porcos? Ele é um dos nossos primos mais próximos. Ele partilha conosco boa aparte do DNA, e já foram feitos transplantes bem-sucedidos de pele, válvulas cardíacas e rins de porcos par humanos.
Essa crendice, esse fetiche, aparentemente banal, mostra como a religião, a fé e a superstição, distorcem nossa noção geral do mundo. De fato, como diz Hitchens, “... a religião envenena tudo”.
Lembrando a Inquisição (igreja católica), onde crimes eram festejados em nome de Deus, como hoje no Irã e em outros países muçulmanos, a morte também é festejada em nome da fé, de Deus, distorcendo a nossa noção geral do mundo, lembrando que a permanência da imposição da fé, é de interesse de homens espertos, que assumem o poder, impondo a administração e a religião (Estado/Religião) e determinam comportamentos absurdos em nome da fé, em nome de Deus, permanecendo no poder anos e anos: Tunísia, Egisto, mostraram que os aproveitadores da fé, também caem, sem o apoio de Deus ou da religião.
O. Donnini, jornalista.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário