Mesmo sendo considerado pelos torcedores como um dos principais responsáveis pela saída do Morumbi da lista dos estádios da Copa do Mundo de 2014, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, está próximo de se manter por mais três anos no cargo. Isso porque o conselho do clube deve aprovar em breve, o parecer do jurista e também conselheiro Carlos Miguel Aidar, que permite o terceiro mandato consecutivo de Juvenal, mesmo sendo proibido pelo estatuto interno.
De acordo com o estatuto do São Paulo, o presidente pode se reeleger consecutivamente apenas uma vez. Até 2007, cada mandato durava dois anos; porém, a partir de 2008, passou a valer por três. Juvenal Juvêncio assumiu o cargo no biênio 2006-2007, quando a regra anterior ainda vigorava e conseguiu a reeleição em 2008, quando o novo sistema administrativo foi implantado. No entanto, para Carlos Miguel Aidar a primeira passagem de Juvenal pela presidência do clube não pode ser considerada, pois a mudança no período de mandato gerou nova ordem jurídica.
Torcedores são-paulinos apontam Juvenal Juvêncio como o principal fator para que o Morumbi fosse excluído da Copa de 2014, pois ele nunca escondeu suas desavenças com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, que organiza o Mundial no Brasil. No último dia 15, estava marcada uma reunião extraordinária para a votação da viabilidade do terceiro mandato de Juvenal, com Aurélio Miguel como o único conselheiro oposicionista à proposta. Uma liminar do ex-atleta obrigou a sessão a se transferida para o próximo dia 25, quando a situação deve aprovar a nova candidatura.
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