Com esta pergunta, difícil e indecifrável para a maioria da população, o executivo paulistano está militarizando a administração pública, loteando os cargos com a conveniência política e fazendo a comunidade ficar cada vez mais descrente.
A cada dia surge um novo nome, que pode “cair” a qualquer instante, mesmo que esteja fazendo um bom trabalho. O que importa é a visibilidade da atual administração (visibilidade política e popular....é claro!) e as próximas eleições. Negociatas partidárias ocupam quase todo o tempo útil e o que importa é o sonho de disputar o governo estadual e eleger o sucessor. Enquanto isto, as subprefeituras estão esquecidas, desaparelhadas, com péssimos serviços e sem nenhuma estrutura.
Na Lapa, ninguém conhece o subprefeito Carlos Fernandes. Em Santo Amaro, a subprefeitura serviu de reduto político para também reeleger o deputado Barros Munhoz e alcançar com a visibilidade, a presidência da Assembleia, seus sucessores passaram e hoje o subprefeito Ailton Araújo Brandão faz o que pode em um dos maiores e mais carentes bairros da capital.
Em Pinheiros, na qual a subprefeitura serve de conchavos políticos e que teve o maior número de mudanças de administradores, permanece o político interiorano Geraldo Mantovani, enquanto forem convenientes os apoios partidários, depois deverá haver nova militarização e a comunidade que se desespere!
No Butantã, chega o coronelismo, mas sem nenhum conhecimento da região. O novo subprefeito Daniel Barbosa Rodrigueiro, coronel do exército, vem da chefia da subprefeitura de Santana e substitui Regis Oliveira, talvez por este estar fazendo um bom trabalho, depois de fazer um estágio, administrar e ter planos para a região.
Assim é a atual administração de Gilberto Kassab, que teve bom índice de aprovação na primeira gestão, mas está despencando na imagem popular e que tem na Secretaria de Comunicação uma discriminação e adversidade com os jornais de bairro e regionais.
Gaston Bonnet
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