O número de ocorrências policiais no bairro do Morumbi tem crescido nos últimos meses, por conta da onda de criminalidade que tomou conta da região.
Os moradores estão amedrontados com os atos praticados pelos marginais, em que as vítimas muitas vezes são submetidas a humilhações e pressão psicológica.
Esta semana, oito ladrões armados com pistolas e um fuzil invadiram um prédio de alto padrão localizado nos fundos do Parque Burle Marx. Durante o arrastão, funcionários e moradores foram agredidos pelos criminosos com tapas e chutes, sendo obrigados a entregar joias, dinheiro, cartões bancários, celulares e equipamentos eletroeletrônicos. O caso está sendo investigado pela polícia, mas até o momento não há pistas dos assaltantes. No último dia 28, um engenheiro de 56 anos que trafegava pela Avenida Giovanni foi baleado ao parar em um dos semáforos. Abordado por três criminosos, ao fazer movimento para pegar a carteira e entregar aos assaltantes, foi alvejado no peito. Casos como estes vêm se repetindo há bastante tempo na região, e principalmente nas imediações da Giovanni Gronchi, onde os moradores e motoristas que passam pelo local continuam preocupados com as constantes ocorrências de roubos a veículos e “sequestros relâmpagos”.
Apesar da divulgação da PM e das promessas da 5ª Companhia do 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (16º BPM/M) em reforçar a segurança na região, as ocorrências mostram que o bairro do Morumbi está abandonado e as entidades e a população continuam revoltadas com o descaso e a total falta de sintonia da PM com a Polícia Civil, onde há crítica à atuação uma da outra, e nada é feito de concreto.
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