sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Viver ou juntar dinheiro?

Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinte da CBN e peço licença para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários. Lá vai: 
Max Gehringer
“Prezado Max, meu nome é Sérgio, tenho 61 anos, e pertenço a uma geração azarada. Quando eu era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos, que eram mais sábios, agora me dizem que tenho de escutar os jovens porque são mais inteligentes.
Na semana passada eu li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa. Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês teria economizado R$ 12.000,00, e assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas, e descobri para minha surpresa que hoje eu poderia estar milionário!
Bastava não ter tomado os cafés que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei e, principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não tenho este dinheiro. Mas se tivesse sabe o que este dinheiro me permitiria?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje com 61 anos não tenho mais o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde. Portanto, viajar, comer pizzas e tomar cafés não fazem mais bem na minha idade, e roupas hoje não vão melhorar muito o meu visual!
E recomendo aos jovens e brilhantes executivos, que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário, eles chegarão ao 61 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida. No mínimo para pensar...
Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas, não o seu preço”.
Max Gehringer  é administrador de empresas, escritor, conferencista e autor de vários livros sobre gestão empresarial 

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