Ao andar pela cidade o paulistano pode perceber que o número de áreas verdes aumentou nos últimos anos, isso devido a iniciativas da Prefeitura de São Paulo como a implantação das calçadas verdes, inauguração de praças e reconfiguração dos canteiros centrais das avenidas, que tiveram parte de sua cobertura de cimento substituída por grama e arbustos. No entanto, apesar das intervenções, estes novos locais aparentam não receber serviços de manutenção com frequência.
Entre as áreas que carecem de uma manutenção mais adequada estão as praças Engenheiro Noriyuki Yamamoto e Maria do Céu Correia, ambas na região do Butantã, onde o mato chega a ter mais de 1 metro de altura. Outra área crítica fica em Pinheiros, em frente à Igreja Nossa Senhora de Monte Serrat, no centro do bairro. O espaço foi revitalizado nos últimos anos pelas obras de revitalização do Largo da Batata e ganhou um novo piso. Porém, a vegetação, composta por grama alta e árvores possivelmente sem poda, contrasta com as melhorias urbanísticas.
Os canteiros centrais das avenidas também apresentam o mesmo problema, como no caso da Eliseu de Almeida e Professor Francisco Morato, no Butantã. A Avenida Sumaré, utilizada pelos moradores dos bairros de Pinheiros e Perdizes para corridas, caminhadas e passeios de bicicleta, além de estar com o mato alto apresenta falhas no seu piso, quebrado e sem previsão de reforma.
Subprefeituras respondem
A Subprefeitura de Pinheiros, responsável pela manutenção da área em frente à Igreja Nossa Senhora de Monte Serrat, afirma que os serviços estão agendados para esta semana, sendo realizados mensalmente. Quanto à varrição, o entorno do local é percorrido três vezes por dia pelas equipes de limpeza.
Já a Subprefeitura do Butantã afirma que as praças Engenheiro Noriyuki Yamamoto e Maria do Céu Correia “recebem constantemente serviços de conservação, manutenção e limpeza, sendo que não há periodicidade definida, pois depende também do número de equipes disponíveis”, assim como os canteiros centrais das avenidas Professor Francisco Morato e Eliseu de Almeida. A administração regional também salienta que durante as épocas de muita chuva, como no começo do ano, as equipes de conservação acabam sendo deslocadas para áreas que foram mais prejudicadas.
A Subprefeitura da Lapa, responsável pela Avenida Sumaré, informa que, os serviços de limpeza e manutenção são realizados em média a cada dois meses, podendo ser antecipadas sempre que necessário.
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