Quase todos os dias da semana, milhões de paulistanos são obrigados a enfrentar o desconforto, o calor e a demora dos ônibus para chegar em casa ou ao trabalho.
O preço da tarifa paulistana de R$ 3,00 é o mais alto do País, maior até que a do Metrô e da CPTM que irá subir para R$ 2,90 ainda neste mês. Grande parte das críticas dos usuários é direcionada à falta de corredores, sendo que os já existentes apresentam falhas, como o que abrange as avenidas Professor Francisco Morato, Eusébio Matoso e Rebouças, além da Rua da Consolação.
O corredor da zona Oeste tem um fluxo constante até o cruzamento das avenidas Rebouças e Brigadeiro Faria Lima, quando cerca de dez veículos chegam a ficar em fila durante os horários de pico. Outro ramal com problemas semelhantes é o da Avenida Santo Amaro, com tráfego agravado no trecho próximo da Avenida Jornalista Roberto Marinho. No entanto, atualmente especialistas em transportes começam a discutir intervenções que podem melhorar o trânsito na cidade, como a construção efetiva de novos corredores, anunciados frequentemente pela Prefeitura de São Paulo, mas que nunca saem do papel. Outra alternativa é a instalação de catracas nas plataformas para agilizar o embarque e evitar a formação de filas no interior dos ônibus.
Técnicos em logísticas urbanas também consideram que o tráfego dos táxis deve ser proibido nas faixas exclusivas de ônibus, pois, segundo eles, nenhum carro pode ser considerado transporte coletivo. A criação de faixas de ultrapassagem também pode facilitar o deslocamento nos corredores, como já acontece em trecho da Avenida 9 de Julho na região central de São Paulo. Porém, o problema é a falta de espaço para se implantar a iniciativa.
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