Existem no trânsito de São Paulo seis pontos de gargalo, aqueles que param sem qualquer motivo aparente, que respondem por quase 30% de toda lentidão registrada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) nas vias da cidade. São pontos que aparecem diariamente na contagem hora a hora que a companhia registra.
Segundo Roberto Scaringella, ex-presidente da CET, o fenômeno das vias que congestionam sem motivo aparente ocorre em função de uma equação mal resolvida entre o uso e a ocupação do solo, transporte e trânsito. Para o arquiteto e urbanista e consultor de engenharia de tráfego, o problema crônico no trânsito de São Paulo só vai se ampliar com o tempo se medidas radicais de pedágio urbano não forem adotadas. “A única solução é a cobrança pelo uso das vias públicas mais procuradas. Existe tecnologia suficiente para se fazer essa cobrança sem maiores transtornos e que poderia haver uma substituição tributária para equacionar o problema”, diz.
Segundo Roberto Scaringella, ex-presidente da CET, o fenômeno das vias que congestionam sem motivo aparente ocorre em função de uma equação mal resolvida entre o uso e a ocupação do solo, transporte e trânsito. Para o arquiteto e urbanista e consultor de engenharia de tráfego, o problema crônico no trânsito de São Paulo só vai se ampliar com o tempo se medidas radicais de pedágio urbano não forem adotadas. “A única solução é a cobrança pelo uso das vias públicas mais procuradas. Existe tecnologia suficiente para se fazer essa cobrança sem maiores transtornos e que poderia haver uma substituição tributária para equacionar o problema”, diz.
De segunda a sexta-feira, as vias com maior concentração de veículos que representam os maiores índices de lentidão na zona Oeste da Capital são as marginais Tietê e Pinheiros e a Avenida Rebouças. A campeã absoluta é a Marginal Pinheiros e, dentro dela, o trecho mais complicado é no sentido Interlagos, da Rodovia Castello Branco até a Cidade Universitária. Na semana passada, essa via teve uma média de 5,2 quilômetros. Em segundo lugar vem a Marginal Tietê, com uma média de lentidão registrada de 3,8 quilômetros. Nessa via, vários trechos contribuem para a lentidão.
A Avenida Eliseu de Almeida, também na zona Oeste, é outra via que tem registrado índices diários de lentidão. O pior trecho fica
próximo ao pátio da Estação Vila Sônia do Metrô. Quem mora na região, para não enfrentar os congestionamentos, principalmente nos horários de pico, das 8h às 10h e das 17h às 19h, tenta contornar a situação usando a Rodovia Raposo Tavares como rota, entretanto, em alguns trechos, a Raposo parece uma avenida.
Durante os horários de pico a situação se agrava, sendo que apenas as motos conseguem se deslocar entre caminhões e ônibus, motivo pelo qual acontecem inúmeros acidentes. Na altura do quilômetro 15, onde estão situados shoppings e grandes supermercados, o trânsito se afunila e forma congestionamentos enormes diariamente, levando até duas horas o percurso de oito quilômetros. Nesse trecho, algumas ruas que dão acesso à rodovia, como a Ary Aps, no Peri-Peri, também intensificam o tráfego na região.
Na zona Sul, o pior trecho, no sentido Aeroporto, vai da Praça Campo de Bagatelle até o Viaduto Santa Generosa. A Avenida dos Bandeirantes aparece em seguida, com uma média de lentidão de 1,2 quilômetros e o pior trecho é no sentido Marginal Pinheiros, do Viaduto Aliomar Baleeiro até o Viaduto Santo Amaro.
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