No estado de São Paulo, um problema no sistema de transmissão semelhante ao que ocorreu na região Nordeste poderia acarretar em falta de energia por um período superior a quatro horas a qualquer momento. “A interrupção em uma usina pode gerar várias subestações”, diz o professor de Engenharia Elétrica da FEI, Reinaldo Lopes.
Nesta semana, uma falha no sistema deixou cerca de 2,5 milhões de pessoas sem energia elétrica na capital paulista. O problema atingiu três regiões (central, oeste e sul). Apesar do pouco tempo de duração (15 minutos), a pane provocou uma reação imediata no governo, que solicitou uma reunião de emergência. O que mais preocupa os especialistas é que esse blecaute já era esperado e outros devem ocorrer.
Na região sudoeste de São Paulo, que compreende os bairros de Pinheiros, Butantã, Morumbi, Lapa e Santo Amaro, as interrupções de energia têm ocorrido com certa frequência principalmente em dias de chuvas fortes, devido aos temporais. Os moradores temem agora um “apagão geral”, como já está sendo cogitado pelos especialistas.
Na região sudoeste de São Paulo, que compreende os bairros de Pinheiros, Butantã, Morumbi, Lapa e Santo Amaro, as interrupções de energia têm ocorrido com certa frequência principalmente em dias de chuvas fortes, devido aos temporais. Os moradores temem agora um “apagão geral”, como já está sendo cogitado pelos especialistas.
A região Sudeste consome mais da metade de toda a energia elétrica produzida no País e tem um sistema de proteção contra cortes no fornecimento tão frágil quanto o da região Nordeste, que sofreu um apagão de mais de duas horas. Todo sistema de energia elétrica do Brasil é interligado para que, se for necessário, uma região possa suprir a falta de energia em outra.
“Essa interligação é muito importante para o funcionamento do sistema, mas se não houver uma manutenção preventiva adequada sempre haverá um risco de corte prolongado de energia”, diz o professor Lopes.
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