Após o Banco do Brasil regulamentar o consórcio para compra ou reforma de imóveis, o segmento cresceu cerca de 60%, de acordo com dados da Embracon. Entre os principais atrativos para o consumidor optar pela modalidade de compra está a segurança e a fiscalização do banco estatal, além da facilidade de ingressar no sistema. Diferente do financiamento, o consumidor não precisa comprovar renda para fazer parte de um grupo, e tem algumas garantias quando contemplado. Quem escolheu a modalidade pode negociar o imóvel após o pagamento das parcelas a prazo, o que lhe permite opções de compra.
Só na Porto Seguros Consórcios, o sistema corresponde a 85% da carteira de negócios, com cerca de 45 mil consorciados ativos, e um crescimento de 12% em 2008. Com a aprovação da nova lei, o departamento de marketing da empresa tem a expectativa que o setor venha crescer ainda mais. Na Rodobens Consórcio, a modalidade corresponde a 40% dos volumes dos negócios, com cerca de 35 mil participantes.
Porém, uma desvantagem do consórcio é o índice de cancelamentos, que chega a ser elevado em algumas empresas, na maioria, 50%. O motivo são os valores das prestações, que ficam mais caras com o preço do aluguel. Um dos conselhos apontados por especialistas da Porto Seguro é que o consumidor antes de ingressar no negócio, esteja consciente de que será contemplado em curto prazo se oferecer bons lances. Segundo dados da empresa, o perfil dos que procuram o consórcio é variado, com cerca de 33% dos interessados na classe D e C-, em busca de imóveis de até R$ 50 mil. Outros 33% são provenientes das classes C+ e B-, que já têm uma casa, mas pretendem se mudar. O consórcio também abrange as categorias A e B+.
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