A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) escolheu o Consórcio Monotrilho Integração para executar o projeto da Linha 17 - Ouro, que ligará a Estação Morumbi da Linha 4 - Amarela à Estação Jabaquara da Linha 1 - Azul, passando pelo Aeroporto e Congonhas. As obras não têm previsão de início, pois uma liminar na Justiça impede a implantação do novo ramal. Mas, o Metrô obteve na última quarta-feira (8), a primeira licença ambiental para viabilização do projeto, o que pode derrubar o bloqueio jurídico.
As empresas que compõem o consórcio responsável pela Linha 17 - Ouro são Montagens e Projetos Especiais, CR Almeida, Andrade Gutierrez e Scomi. O projeto está orçado em R$ 3,17 bilhões e deve desapropriar 132,3 mil m² nos bairros do Campo Belo, Granja Julieta e Morumbi. Até julho do ano passado, o governo estimava o começo das obras em 2011, sendo finalizadas em 2013. Porém, com a exclusão do Estádio do Morumbi da Copa do Mundo, o ramal deixou de ser prioridade no planejamento do Estado.
A Linha 17 - Ouro do Metrô será operada por meio do sistema de monotrilho, com trens de capacidade média que circulam por vias elevadas de até 15 metros de altura. Mas de acordo com moradores de bairros compreendidos ao longo do traçado do ramal, as estruturas poderão causar uma degradação nas áreas do entorno, de maneira semelhante ao que o Elevado Presidente Costa e Silva, o “Minhocão”, proporcionou no Centro.
Além da liminar, movida pela Sociedade dos Amigos de Vila Inah (Saviah) em dezembro do ano passado, 55 exigências do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades) do Butantã travam o prosseguimento da Linha 17. Os coordenadores do órgão querem principalmente que o Metrô revise o traçado do ramal, pois, de acordo com eles, as estações estarão localizadas em vias locais, o que vai de encontro ao Plano Diretor.
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