Enquanto ainda faltam aproximadamente seis meses para o próximo verão, projetos da Prefeitura de São Paulo para o combate às enchentes continuam no papel, e algumas regiões da capital paulista como Pinheiros, Vila Madalena e Pompéia devem sofrer novamente quando as fortes chuvas retornarem.
Na região de Pinheiros, mas precisamente no bairro do Jardim das Bandeiras, a administração municipal prevê a construção de um piscinão, nas praças General Oliveira Álvares e Jaques Bellange, ao custo de R$ 25 milhões. Mas a obra ainda precisa de uma licença ambiental para ser executada, pois moradores locais conseguiram congelar a obra na Justiça, sob alegação de prováveis impactos urbanísticos no entorno, caso o projeto seja executado. Como alternativa, eles defendem a reforma de um antigo sistema de galerias, com ligação direta ao Rio Pinheiros.
Mas, enquanto nenhuma das intervenções se inicia de fato, o Jardim das Bandeiras e os bairros vizinhos, Vila Madalena e Pinheiros, sofrem com frequentes alagamentos e a abertura de grandes buracos nas vias; alguns engolindo até carros, como no caso da Rua Cipriano Juca, em janeiro.
As galerias também poderão ser a opção mais viável na região da Lapa, onde os moradores sofrem com as chuvas que causam alagamentos frequentes no cruzamento das avenidas Francisco Matarazzo e Pompéia, e também na Rua Turiaçu, próximo da Praça Marrey Júnior. Quando concluídos, os túneis deverão encaminhar as águas para o Rio Tietê.
Ainda na região da Lapa, a Prefeitura há anos cogita implantar um piscinão, porém os altos custos com desapropriações dificultam o projeto, que já consumiu com outros estudos de combate às chuvas cerca de R$ 500 mil. Hoje, a construção de novas galerias para os córregos Água Preta e Sumaré, estimadas em R$ 90 milhões, é indicada como a melhor alternativa para os alagamentos. No entanto, assim como o piscinão e as galerias de Pinheiros, as obras na Lapa também não têm previsão para serem iniciadas.
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