De acordo com o Secovi-SP (Sindicato de Habitação), as vendas de unidades residenciais novas na capital paulista despencaram 43,7% no confronto com o mesmo em 2010, enquanto os lançamentos de imóveis recuaram 16,4%.
Já a comercialização de moradias usadas teve redução de 15,7% nesse intervalo, segundo o Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado).
José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP, destaca que um fator determinante na queda foi o aumento no endividamento das famílias. “O comprometimento da renda está muito alto, o que reduz a possibilidade de obter financiamento”.
Apesar disso, Viana podera que o mercado segue com volume “forte de negócios”, tanto em vendas quanto em financiamentos. “Estamos vivendo um momento de equilíbrio após o pico extraordinário”.
“O crédito continua crescendo, as condições dos financiamentos seguem favoráveis e o mercado de trabalho se mantém em alta, com mais emprego e renda”, ressalta a coordenadora de projetos da construção da Fundação Getúlio Vargas, Ana Maria Castelo.
Para Viana, também deverá haver uma estabilização no valor. “O preço alto é um fator impeditivo nos negócios. Daqui para a frente não haverá queda, mas a progressão será em ritmo menor”, destaca.
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