A maior Corte Judiciária do País, o Superior Tribunal Federal (STF), vai ficar uma semana “fechado” porque quatro ministros vão a Washington jantar na embaixada brasileira no evento batizado de “US-Brazil Judicila Dialogue”, reunião de magistrados brasileiros e norte-americanos.
No fundo, no fundo, é uma fuga de Brasília, pois a carga de julgamentos é infernal, e ninguém é de ferro. Mas o dinheiro desse passeio de onde vem? Ora, pois, pois, é do caixa do governo, ou seja, nosso dinheiro. E mais, ministros só viajam de 1ª classe e com as esposas (os).
Em qualquer país sério, ou Corte séria, o exemplo vem de cima. Vão a uma convenção? Paguem as despesas dos próprios bolsos, pois sabemos que tudo isso não passa de um passeio – convenção? – só um dia, os demais... passeios.
Esses ministros percebem os mais altos soldos; têm casa, comida, transporte, viagens, empregados – domésticas, motoristas, veículos, consumo de gasolina, tudo, tudo pago pela União. Nunca metem a mão no bolso. Seus vencimentos, cerca de R$ 30 mil/mês, vão para aplicações financeiras. Ao serem aposentados vão pertencer à classe dos milionários. Os membros do Supremo, como funcionários públicos, se aposentam aos 70 anos, mas os seus ganhos mensais vão até a morte, e neste caso, as viúvas (os) vão receber, por sua vez também até a morte.
É uma forma da família ficar milionária em vida, 20/30/40 anos, todos guardando e aplicando, essa verba que ultrapassará os milhões de reais. Duvida? Então faça as contas.
Gaston Bonnet, jornalista.
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