Nesta edição do Salão do Móvel, foi possível apreciar desde os mais clássicos e imponentes objetos, até os mais simples e modernos, tornando-se nítido a importância da escolha correta das formas, móveis, acessórios, cores e estilos para deixar um local atraente e aconchegante.
O Salão Internacional do Móvel de Milão, que durante uma semana apresentou as novidades do setor e atraiu profissionais e estudantes de todas as nacionalidades, iniciou sua história em 1961 com apenas 328 expositores, em um espaço de 11 mil metros quadrados. Neste ano, alcançou seu ápice ao receber 329.563 pessoas de diversos países, para conhecer as novidades de 2.775 expositores espalhados por 210.030 metros quadrados.
Sinalizando a firme disposição de seus organizadores em investir no talento jovem, atrai todos os anos milhares de interessados ao Salão Satélite, o mais importante encontro de talentos emergentes dentro da feira, que nesta 14ª edição contou com a participação de dois designs brasileiros, o paulistano Pedro Paulo Franco e o estreante mato-grossense Sérgio J. Matos.
Definir novos estilos
Se há 50 anos o Salão do Móvel tinha como objetivo principal apresentar ao setor as fábricas e marcas italianas, hoje em dia ele dita as tendências mundiais para um mercado cada vez mais aquecido.
Foi em busca dessas novidades, tendências e soluções residenciais que arquitetos, moveleiros, designers de interiores, gestores de produção, profissionais de marcenaria, varejo, decoração, estudantes, além de amantes do charme e do bom gosto, decidiram viajar milhas e milhas.
Desta vez, as questões mais abordadas foram Sustentabilidade, com o uso de materiais recicláveis para a criação dos objetos, e Otimização dos Espaços Residenciais, com a exposição de móveis com dupla utilidade, expansíveis ou que após seu uso possam ser guardados ou adaptados discretamente à mobília da casa, aumentando desse modo o espaço do ambiente. Esse é o caso da cama que durante o dia se transforma em armário.
Também ganharam força em 2011, os trabalhos artesanais tecnológicos, em que as peças parecem ser feitas manualmente, quando na realidade são produzidas com técnicas contemporâneas.
Liberdade de criação
Além disso, a modernidade e a liberdade de criação abriram espaço para que o design pudesse fugir do estilo altamente clássico e trazer o aspecto do desgaste e da imperfeição para a atualidade, provocando assim uma aparente desconstrução.
A poltrona Griza (significa rugas), feita de pele de avestruz, criada pelos irmãos brasileiros Fernando e Humberto Campana, para a empresa EDRA, representa muito bem esta tendência. Outra maravilha da feira que merece destaque é a Euroluce, pois trouxe uma imensa variedade de luminárias, desde as mais imponentes, até as usuais e econômicas. No quesito iluminação não pode ficar de fora a lâmpada Puff-Buff, uma peça essencial para o design moderno feita de PVC inflável com luzes de LED.
A poltrona Griza (significa rugas), feita de pele de avestruz, criada pelos irmãos brasileiros Fernando e Humberto Campana, para a empresa EDRA, representa muito bem esta tendência. Outra maravilha da feira que merece destaque é a Euroluce, pois trouxe uma imensa variedade de luminárias, desde as mais imponentes, até as usuais e econômicas. No quesito iluminação não pode ficar de fora a lâmpada Puff-Buff, uma peça essencial para o design moderno feita de PVC inflável com luzes de LED.
Todos esses dados reforçam a relevância de um evento que muitos desconhecem, mas que é fundamental para definir os estilos de móveis que estarão dentro das casas, bares, restaurantes e escritórios do mundo inteiro.
Oziete Trindade
Serviço: Salão do Móvel de Milão 2011
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