quinta-feira, 23 de junho de 2011

Do Morumbi para o sucesso mundial

O músico paulistano Fernando Fakri de Assis, de 30 anos, da dupla sertaneja Fernando e Sorocaba, nasceu no bairro do Morumbi, mas ganhou o apelido porque costumava ir a Sorocaba, no interior do estado, para andar a cavalo. Seu primeiro violão foi presente dos avós, na adolescência. “No começo não dei muita bola, só fui aprender sozinho depois de uns dois anos”, conta ele, que hoje domina também a gaita.
Completou um ano da faculdade de administração, na Fundação Armando Álvares Penteado, mas logo desistiu e tentou a sorte no curso de agronomia, na Universidade Estadual de Londrina. Foi depois de se mudar para a maior cidade do interior do Paraná que conheceu Fernando, quando lançaram o CD independente Bala de Prata, cuja faixa-título estourou nas paradas. Tempos depois do estouro da dupla, decidiu voltar para São Paulo. Há um ano e meio, mudou-se para uma casa de três pavimentos no Jardim Lusitânia, próximo ao Parque Ibirapuera, onde passa pouco tempo, pois está sempre viajando: ou em seu avião King Air C90 ou em seu ônibus personalizado. Vaidoso, o músico coleciona sessenta pares de botas, dez chapéus, quinze violões, trinta bonés e dezenas de fivelas. Solteiro, as garotas enlouquecem assim que o artista de 1,94m de altura e 90 quilos entra em cena.
Cinco dos maiores sucessos das peradas sertanejas atuais levam a assinatura de Fernando Fakri. Ele escreveu Um Beijo e Adrenalina, as novas pérolas do repertório do cantor-fenômeno Luan Santana. Outra composição, Copinho, toca nas rádios defendida por Henrique e Diego. Campeão em lucratividade nessa área, ele diz ter outras sessenta canções para serem gravadas. O artista ainda tem tempo para outros empreendimentos. Em novembro passado, lançou-se como sócio da balada de música country Wood’s, na Vila Olímpia.
Ao lado de Fernando, faz uma média de vinte apresentações por mês, com um cachê médio de 200 mil reais, além de figurar na 2ª posição entre os campeões de faturamento em direitos autorais no país, ficando atrás apenas do mineiro Victor, que faz dupla com o irmão Leo.  
Após duas turnês internacionais, está tendo aulas de inglês para, quem sabe, conquistar o mercado estrangeiro.  

Um comentário:

  1. nossa..muito bom essa entrevista,amo eles...só nao sabemos oq ouve com o fernando de ants,por andas?

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