sexta-feira, 2 de março de 2012

Arte no Villa-Lobos discute problemas ambientais

Obra é composta por 30 toneladas de lixo e busca conscientizar os visitantes do parque
Um aglomerado de lixo tem chamado a atenção dos frequentadores do Parque Villa-Lobos. Engano de quem pensa que o local está sujo, pois, na verdade, as pilhas de garrafas PET, latinhas de alumínio e caixas de papelão formam a nova intervenção urbana do artista plástico Eduardo Srur, batizada de Labirinto.
A obra composta por 30 toneladas de lixo propõe o debate dos problemas ambientais entre os paulistanos. Quem entra no labirinto, pode se perder algumas vezes até encontrar a saída, uma metáfora do momento atual da sociedade.  No entanto, o trabalho de Eduardo Srur no Villa-Lobos não é o único feito por ele até hoje na região.
Em 2004, o artista instalou 35 barracas de camping em todos os andares do Instituto do Câncer Doutor Arnaldo, que na época estava com as obras paralisadas. Outra intervenção que despertou o interesse dos habitantes da maior cidade da América Latina foi realizada em 2006, quando Srur espalhou caiaques coloridos pelo Rio Pinheiros. Já em 2007, monumentos de figuras históricas, como a do Borba Gato, receberam coletes salva-vidas.
Antes de Labirinto, o trabalho mais recente do artista foi realizado há algumas semanas, no caso, o das sacolas retornáveis gigantes, espalhadas por locais com grande circulação de pessoas, como a Avenida Cidade Jardim e o Largo da Batata. A iniciativa fazia parte da campanha de conscientização do consumidor sobre o fim das sacolinhas plásticas nos supermercados.

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