Silvia Vinhas BandSports |
Nessa semana comemoramos o Dia Internacional da Mulher, validadas pela importância cada vez maior em todos os setores do planeta, como protagonistas. Estamos na presidência, com Dilma Roussef abrindo fronteiras. A mulher não pode mais ter salário menor do que os homens, manda na Petrobrás, puxa a orelha de juízes, condena assassinos, e dá exemplos. Mostra com atitudes os caminhos que os homens de verdade deveriam seguir.
No esporte, já ultrapassou há muito tempo, a barreira da mulher tradicional. Engajadas no desafio do reconhecimento, treinam de igual para igual, sem preconceitos. Elas estão no automobilismo, no golfe, no basquete, levantamento de peso, atletismo, tiro, luta, e por aí vai. E choram, muito, pelas conquistas e pela dupla jornada. Sim, porque, somos várias mulheres em um dia, exercemos várias profissões em poucas horas e nem assim perdemos o sentido das coisas. Em uma história recente, podemos citar os destaques que o mundo esportivo aprendeu a respeitar e reverenciar: Hortencia, Magic Paula, Maurren Maggi, Fofão, Daiane dos Santos, Fernanda Keller, Sandra Pires... Todas com a mesma determinação, de vencer, chegar lá.
E de onde vem essa força? Quem já enxugou as lágrimas e respirou fundo ao deixar um filho em casa e ir trabalhar, sabe do que estou falando. Na verdade não temos tanta força assim... a criamos, é bem diferente. Nosso corpo é frágil por estrutura, mas forte por determinação. Vontade construída, a despeito do homem ao lado. Uma conquista silenciosa, diária. Somos guerreiras, não porque não desistimos tão fácil e sim por sobrevivência. Temos vários focos e damos conta deles. Somos os seres mais imprevisíveis e previsíveis do mundo.
No alto do pódio, ao som do Hino Nacional, a medalha de ouro no peito é um grito único, de todas nós, das mulheres que fazem a diferença. Nossa historia está sendo forjada a cada decisão, a cada voto.
Parabéns mulheres!
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