Sim, não tem cheiro, como dizia Nicolau Maquiavel, sem seu livro “O Príncipe”. E nós dizemos, não tem cheiro, religião e lealdade econômica/financeira.
No mundo capitalista esse comportamento é bastante conhecido, mas ultimamente com outras grandes potências se projetando no mundo dos negócios como a Rússia, Índia, Japão, China, Turquia, Brasil e outros, enfrentando o capitalismo norte-americano que desde a 2ª Guerra Mundial (1939/1945), teve o domínio absoluto da economia mundial.
Agora estamos assistindo a um quadro diferente: a China comunista/capitalista e ateia está ganhando boa parte dos negócios e deixando os Estados Unidos preocupados. Os chineses estão em quase toda América Latina, África, Europa; comprando, vendendo e fazendo escambo com todo tipo de mercadoria.
O quadro mais recente que temos notícias é o pragmatismo que está unindo a China com a Arábia Saudita, tradicional cliente dos Estados Unidos. Ela, a maior produtora mundial de petróleo (8 milhões de barris/dia), está fazendo escambo com a China – petróleo X veículos. Os sauditas, apesar de ser o berço do islamismo e que recentemente combatia o ateísmo chinês, está vendendo petróleo para a China e recebendo uma variedade imensa de mercadorias “made in China”. Os sauditas estão encantados com os milhares de veículos de grandes potências como os 4 X 4, pois a gasolina lá é água que jorra incessantemente.
A China tem sede de petróleo e a Arábia Saudita, apesar do rigor religioso, tem necessidade de mercadorias – alimentos, tecnologia, veículos e...
Então, como vemos, “dinheiro não tem cheiro.
O. Donnini, jornalista.
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