sexta-feira, 4 de março de 2011

Restaurantes viram alvos de assaltos

Num período de 15 dias a região de Pinheiros sofreu quatro assaltos a restaurantes. A última ocorrência foi no dia 27 (quinta-feira), no restaurante italiano La Trattoria, na Rua Antônio Bicudo, quando os criminosos levaram bolsas, celulares, dinheiro, joias, iPhones e  cartões de banco. No dia 26, foi a vez do Rothko, cozinha contemporânea, na Rua Wisard. As ações acontecem no final do expediente, com a participação de quatro a cinco homens. Até agora, ninguém foi preso.O primeiro caso dos últimos 15 dias aconteceu no sábado do dia 12, quando os funcionários do restaurante japonês Sakkana Sushi, na Rua Teodoro Sampaio, atendiam os últimos clientes, por volta das 23h30. Quatro assaltantes entraram armados no local e mandaram que objetos de valores e dinheiro fossem colocados em cima das mesas. O grupo recolheu os pertences e fugiu num Toyota Corolla preto, com placa de difícil identificação.
Algumas horas depois, já no domingo, dia 13, outro restaurante japonês, o Kioku Japanese Food, teve a mesma abordagem. O local fica na Rua Deputado Lacerda Franco, a alguns metros do 14º Distrito Policial - Pinheiros. O delegado titular Ricardo Cestari afirma que as ações não podem ser consideradas como uma nova onda de assaltos na região. “Foram casos pontuais, com um intervalo de tempo muito curto entre uma e outra ocorrência, ainda não podem ser encarados como uma modalidade de crime, assim como ainda não temos certeza se as ações foram realizadas pelo mesmo grupo”.  
Quanto à investigação, Cestari afirma que já analisa possíveis responsáveis pelas ações. “Temos registros fotográficos de alguns suspeitos que já constam em nossos arquivos por outros tipos de crimes”. No entanto, ele alega ter algumas dificuldades no trabalho, devido à não cooperação das vítimas. “Pedimos com frequência para nos ajudar fazendo a identificação por meio de fotos, mas na maioria das vezes isso não é possível, pois as pessoas têm receio de se expor ou consideram o procedimento um trabalho a mais. Nem sempre conseguimos convencê-las de que, além do reconhecimento ser sigiloso e seguro, se colaborarem, o sujeito que executou a ação poderá ficar mais tempo na cadeia e longe das ruas”.  

Diego Gouvêa

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