quinta-feira, 17 de março de 2011

Eliseu de Almeida continua sem reparos e intransitável

A Avenida Eliseu de Almeida, importante via de ligação da capital com o município de Taboão da Serra, continua abandonada pelo poder público, intransitável em toda a sua extensão e  com a enorme quantidade de crateras no asfalto.
Segundo a Subprefeitura do Butantã, devido a obra de canalização do Córrego Pirajuçara, e ainda por ser uma via que tem muita infiltração de água, criam-se mais buracos, mas que “ao final da obra estaria sendo então programado o recapeamento de toda a extensão da Eliseu”. Mas a verdade é que mais de seis meses após o nosso primeiro contato com a subprefeitura, e com a obra de retificação de canalização praticamente terminada, a Eliseu continua sem reparos e completamente intrafegável.
Quanto aos problemas identificados, não representam apenas uma ameaça de furar pneus ou estragar a suspensão do veículo, podem servir também de armadilha para os motoristas, causando acidentes. Em alguns pontos, carros chagam a invadir a pista lateral para desviar dos buracos. Especialistas afirmam que o problema dos buracos em São Paulo vai de falhas em contratos e fiscalização a erros técnicos e uso de material, de responsabilidade da Prefeitura. Para eles, tapar as aberturas que surgem não resolve a questão. A falta de planejamento de uso para o piso, de monitoramento das condições do asfalto e de fiscalização dos consertos e serviços executados no solo indicam que a questão é bem mais complexa.
Segundo o engenheiro Marcelo Rosemberg, ligado ao Sinaenco (Sindicato de Arquitetura e Engenharia), boa parte do pavimento é da década de 50, quando as condições do tráfego eram outras. “Vias locais viraram grandes avenidas sem nenhuma adaptação”, ressalta.  
Além dos buracos no asfalto e da falta de recapeamento total, a via está completamente às escuras, o que torna o trecho altamente perigoso durante a noite, tanto para pedestres como para os motoristas. Por ser uma avenida com inúmeros semáforos em toda sua extensão, as pessoas são obrigadas a parar o veículo em meio à escuridão, correndo o risco de serem assaltadas. Inclusive já foram registradas várias ocorrências de assaltos a pedestres e furtos a veículos na região por conta da falta de segurança.
A população pergunta, até quando os serviços de reconstrução da via serão relegados a segundo plano, e quantos acidentes e atropelamentos precisam acontecer para que a Prefeitura tome real consciência do que está acontecendo.
O que faz o SIURBI (Secretaria de Infraestrutura Urbana) e a Subprefeitura , que não respondem e nem se interessam pelo caso ? É um total descaso com a população!

2 comentários:

  1. Até quando ficaremos sem asfalto? tomem uma solução urgente a Eliseu é uma importante ligação com a marginal pinheiros e br

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  2. Moro a 22 anos nesta avenida e nunca fizeram nenhum reparo, por várias vezes contatei a Subprefeitura e nunca obtive uma resposta.
    Acho que está na hora de atender os contribuintes que pagam o IPTU na expectativa de um retorno decente.

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