quinta-feira, 17 de março de 2011

Pontes são arriscadas para pedestres

Atravessar o Rio Pinheiros a pé pelas pontes que o cruzam pode ser considerada uma missão quase impossível devido a ausência de passarelas, faixas de trânsito ou semáforos exclusivos, situação que proporciona diversos riscos aos pedestres. Isso acontece porque as estruturas viárias sobre os rios de São Paulo foram projetadas desde os anos 1940 apenas visando atender ao tráfego de veículos.
Entre as pontes da região sem estas características técnicas estão Eusébio Matoso, Cidade Universitária e Pinheiros, que têm apenas faixas no asfalto indicando o local mais seguro para se passar. A alça do Morumbi é a que proporciona mais segurança, com uma passarela que separa os pedestres dos carros.
Já a Ponte João Dias, em Santo Amaro, é a mais perigosa, pois além de não ter faixa de pedestres, alguns trechos das suas cercas de segurança, que impedem quedas no rio, estão quebrados. Outro agravante é o estado da calçada, com falhas em praticamente toda a sua extensão.
A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) afirma que para melhorar a situação está em execução um plano de recuperação de pontes e viadutos, mas ainda não há nenhum projeto com o objetivo de facilitar o acesso dos pedestres a essas estruturas. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por sua vez, alega que a sinalização próxima das faixas de trânsito é suficiente para orientar os usuários das pontes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário