Cada vez mais paulistanos deixam de considerar a bicicleta apenas uma opção de lazer e passam a encará-la como um meio de transporte, sendo uma alternativa econômica, ecologicamente correta e vantajosa em relação ao trânsito. Porém, apesar da “magrela” conquistar novos adeptos, os trabalhos da Prefeitura de São Paulo no que se refere à implantação e reforma de ciclovias parece não acompanhar esta demanda.
A Capital tem hoje cerca de 38,7 quilômetros de vias destinadas exclusivamente a bicicletas e outros 30 quilômetros de ciclofaixas, identificadas pela cor vermelha nas pistas dos veículos, e que funcionam somente aos domingos, das 7h às 14h. A administração municipal, além de reformar as já existentes, também pretende implantar mais 55 quilômetros para a circulação de bicicletas, entre ciclovias e ciclofaixas, porém, não estabelece um prazo para esta meta.
Entre as principais vias com áreas destinadas exclusivamente a bicicletas na cidade estão as avenidas Brigadeiro Faria Lima e Sumaré, além da Marginal do Pinheiros. No caso da primeira, o trecho que corta o Largo da Batata praticamente não existe mais devido às obras de reurbanização da Prefeitura. Já na Sumaré, a pista está comprometida por causa das raízes de árvores que romperam o piso e dos buracos espalhados em toda a sua extensão. Ambas, não têm data para serem reformadas.Dos projetos que ainda não saíram do papel, destaca-se o Ciclovias Butantã, idealizado em 2007, que compreende a interligação das avenidas Professor Francisco Morato, Jorge João Saad e Eliseu de Almeida. Porém, o sistema cicloviário passa atualmente por uma “readequação técnica”, a cargo da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), sem prazo de conclusão.
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