Cerca de duzentos anos após Maomé, o Islão já tinha se difundido em todo o Médio Oriente, no Norte de África e na Península Ibérica, bem como na direção da antiga Pérsia e Índia. Mais tarde, o Islão atingiu a Anatólia, os Balcãs e a África subsaariana. Recentes movimentos migratórios de populações muçulmanas no sentido da Europa e do Continente Americano levaram ao aparecimento de comunidades muçulmanas nestes territórios.
A mensagem do Islão caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação, basta acreditar num único Deus, rezar cinco vezes por dia voltado para Meca, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadão, pagar dádivas rituais e efetuar, se possível, uma peregrinação à cidade de Meca.
O Islão é visto pelos seus aderentes como um modo de vida que inclui instruções que se relacionam com todos os aspectos da atividade humana, sejam eles políticos, sociais, financeiros, legais, militares ou inter-pessoais. A distinção ocidental entre o espiritual e temporal é, em teoria, alheia ao Islão.
“Todos os povos que não comungam o islamismo são inimigos de Deus”, pregam os dirigentes muçulmanos. Vejo nessa pregação apenas uma forma de acirrar os ânimos entre as religiões; uma forma ditatorial de impor uma religião. Essa foi uma forma tola que os dirigentes da Igreja Católica faziam contra os protestantes (1.500/1.700) e não chegou a nada.
Ora, se os judeus, cristãos e islâmicos têm o mesmo Deus, por que esse acirramento religioso?
O. Donnini, jornalista
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